A análise de risco é uma das ferramentas mais poderosas para garantir a segurança e a previsibilidade dos resultados na gestão empresarial. Seja para evitar prejuízos financeiros, falhas operacionais ou impactos legais, entender como identificar e tratar riscos é essencial para qualquer negócio, especialmente em tempos de incerteza.
Por isso, neste artigo, você vai entender o que é análise de risco, quais são seus tipos, como fazer passo a passo e como um ERP pode transformar esse processo, tornando sua gestão mais segura e eficiente.


A análise de risco é o processo de identificar, avaliar e classificar eventos que possam impactar negativamente os objetivos de uma empresa.
Em outras palavras, é o ato de antecipar incertezas e planejar ações preventivas para minimizar possíveis danos.
Nas empresas, essa análise é importante porque:
Quando bem aplicada, a análise de risco se torna um pilar do planejamento estratégico e da governança corporativa, garantindo que cada decisão esteja alinhada à sustentabilidade do negócio.
Os riscos empresariais podem surgir em diversas áreas. Por isso, conhecê-los é o primeiro passo para um gerenciamento eficaz.
Relacionam-se a falhas em processos internos, máquinas, pessoas ou sistemas.
Exemplo: interrupções na linha de produção, erros em cadastros ou falhas logísticas.
Envolvem perdas monetárias, variações de câmbio, inadimplência de clientes ou má gestão de fluxo de caixa.
Exemplo: clientes que não pagam em dia ou falta de controle sobre receitas e despesas.
Estão ligados ao descumprimento de leis, normas trabalhistas ou fiscais.
Exemplo: não emissão de notas fiscais ou falhas no cumprimento de prazos regulatórios.

Englobam falhas em sistemas, ataques hackers e vazamento de dados.
Exemplo: falhas no ERP, indisponibilidade de servidores ou perda de informações sigilosas.
São riscos relacionados a decisões corporativas, posicionamento ou mudanças econômicas.
Exemplo: lançamento de um produto sem análise de viabilidade ou entrada em um mercado instável.
Fazer uma análise de risco exige método, observação e acompanhamento contínuo. A seguir, veja como aplicar esse processo de forma prática e eficiente dentro da sua empresa.
O primeiro passo da análise de risco é identificar todas as ameaças internas e externas que podem afetar a operação. Observe processos, equipamentos, pessoas e o ambiente de trabalho.
Converse com colaboradores experientes para reconhecer riscos que não são visíveis em uma análise superficial. Além disso, revise relatórios anteriores de incidentes para entender padrões recorrentes.
Essa etapa é essencial para mapear riscos operacionais, financeiros e estratégicos. Quanto mais completa for a identificação, mais eficaz será o controle posterior.
Após identificar os riscos, avalie a probabilidade de cada um ocorrer e o impacto que ele pode gerar. Riscos frequentes, mesmo que leves, merecem atenção.
Separe probabilidade e gravidade para entender a real criticidade. Por exemplo, um erro contábil pode ter baixa probabilidade, mas alto impacto financeiro.
Essa avaliação ajuda a priorizar os riscos mais relevantes e direcionar os esforços da equipe de gestão.
Com base na probabilidade e no impacto, classifique cada risco em níveis de gravidade. Use uma matriz de risco que combine os dois fatores para facilitar a visualização.
Os riscos podem ser:
Essa priorização torna a análise de risco mais objetiva e orientada à tomada de decisão.

Depois da classificação, defina medidas preventivas e corretivas. Cada tipo de risco deve ter uma resposta específica.
Você pode optar por:
Dessa forma, a análise de risco deixa de ser teórica e passa a gerar ações práticas de proteção.
Por fim, registre todas as etapas da análise de risco. O monitoramento contínuo garante que as medidas aplicadas realmente funcionem.
Revise periodicamente os controles e atualize as informações sempre que houver mudanças nos processos. Assim, a empresa se mantém preparada para novas situações de risco.
Dica: ao registrar tudo em um ERP, é possível manter rastreabilidade, histórico e controle total das ações realizadas.

As ferramentas de análise de risco ajudam as empresas a identificar, avaliar e priorizar ameaças de forma estruturada. Elas tornam o processo mais preciso e reduzem falhas na tomada de decisão.
Além disso, permitem visualizar probabilidades, impactos e causas de maneira prática. A seguir, conheça as metodologias mais utilizadas e como aplicá-las.
A Matriz de Risco é uma das ferramentas mais conhecidas na análise de risco. Ela cruza probabilidade e impacto para classificar os riscos em níveis de prioridade.
Dessa forma, a empresa consegue visualizar quais eventos exigem ações imediatas. É uma ferramenta simples, eficiente e amplamente usada em diferentes setores.
A FMEA identifica falhas potenciais em processos, produtos ou sistemas. Para cada falha, a metodologia avalia a gravidade, a ocorrência e a capacidade de detecção.
Com esses dados, é possível priorizar ações preventivas e reduzir falhas antes que aconteçam. Portanto, é ideal para empresas que buscam processos mais seguros e padronizados.
A Análise SWOT combina fatores internos e externos para avaliar riscos estratégicos. Ela considera forças, fraquezas, oportunidades e ameaças do negócio.
Essa metodologia amplia a visão da empresa sobre os riscos de mercado e competitividade. Além disso, serve de base para o planejamento estratégico e para a mitigação de riscos corporativos.
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Espinha de Peixe, mostra as causas raiz de um problema. Ele organiza visualmente fatores como mão de obra, métodos, materiais e máquinas.
Essa ferramenta é muito útil para equipes que precisam entender as origens de falhas recorrentes. Assim, a empresa pode agir na causa do risco, e não somente nos sintomas.
A técnica dos 5 Porquês é direta e eficiente. Ela consiste em perguntar “por quê?” repetidas vezes até encontrar a causa principal de um problema.
Por ser simples e colaborativa, é amplamente usada em conjunto com o Diagrama de Ishikawa. Essa combinação fortalece o processo de análise de risco e evita soluções superficiais.
Imagine uma indústria que enfrenta constantes atrasos na produção devido a falhas de estoque.
Após realizar uma análise de risco, a equipe identificou que o problema estava na falta de integração entre os setores de compras e produção.
Com a implementação de um ERP, a empresa passou a ter visão em tempo real do nível de estoque, evitando paradas de linha e reduzindo perdas operacionais.
Outro exemplo vem do setor financeiro: uma empresa com alta inadimplência utilizou o módulo de gestão de crédito e cobrança do ERP para classificar clientes por nível de risco. Resultado: redução de 35% nas perdas financeiras em apenas seis meses.

Um ERP (Enterprise Resource Planning) centraliza dados de todas as áreas da empresa, permitindo monitoramento contínuo, controle e tomada de decisão baseada em dados.
Veja como um ERP pode ajudar:


A análise de risco é muito mais do que uma exigência corporativa, é uma ferramenta estratégica de proteção e crescimento.
Empresas que mapeiam e controlam riscos se tornam mais preparadas para reagir a crises, garantir conformidade e alcançar resultados sustentáveis.
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