A contaminação cruzada na indústria alimentícia é uma das principais causas de doenças transmitidas por alimentos.
Por isso, as empresas devem ter políticas de prevenção de contaminação, colocando em prática medidas que garantam a segurança para os consumidores.
Então, neste artigo, você saberá mais sobre a contaminação cruzada, entender como ela acontece e conferir algumas práticas que podem evitá-la.
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A contaminação cruzada é a transferência de contaminantes biológicos entre alimentos, superfícies e materiais de produção. Esses contaminantes podem ser bactérias, parasitas, vírus, toxinas e agentes químicos.
Atualmente, uma das bactérias mais conhecidas é a Salmonella, geralmente encontrada em ovos, leite, carne mal cozida, frutas e vegetais. Entre os vírus, destaca-se o norovírus, normalmente transmitido por meio da manipulação de alimentos contaminados.
Além disso, segundo o Ministério da Saúde, os maiores contaminadores do Brasil são alimentos crus, como ovos e carnes vermelhas. Isso porque eles são responsáveis por 34,5% dos surtos de doenças causadas por alimentos no país.
O mais comum é que a contaminação cruzada aconteça por troca de agentes biológicos durante a manipulação de peças de proteína animal. Isso ocorre principalmente quando esses procedimentos são feitos sem os cuidados e higiene necessários.
Além disso, ela também pode ocorrer por outros fatores, como:
Em resumo, a segurança alimentar é a garantia de que os alimentos sejam seguros para o consumo humano, livres de contaminação física, química ou biológica.
É um tema de extrema importância para a indústria alimentícia, pois está diretamente relacionado à saúde e à segurança dos consumidores e à qualidade dos produtos.
Além disso, as indústrias alimentícias estão sujeitas a uma série de riscos que podem levar à contaminação dos alimentos, seja de forma cruzada, por manipuladores, água ou matéria-prima.
Por isso, aquelas que adotam boas práticas de segurança alimentar estão contribuindo para a proteção da saúde pública e para a construção de uma imagem positiva da indústria.
No Brasil, a segurança alimentar é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que estabelece normas e diretrizes para a produção, transporte e comercialização de alimentos.
Sendo assim, as empresas que atuam no setor alimentício devem estar em conformidade com as normas da ANVISA para garantir a segurança dos alimentos que produzem.
A prevenção de surtos alimentares é uma prioridade para a saúde pública em todo o mundo. Isso porque os surtos alimentares podem causar doenças graves, incluindo diarreia, vômitos, febre e até mesmo a morte.
Mas, existe uma série de medidas que podem ser tomadas para prevenir surtos alimentares, como:
Existem três principais tipos de contaminação cruzada. Saiba mais sobre cada um deles a seguir!
Este tipo de contaminação cruzada acontece porque as bactérias podem sobreviver por longos períodos em superfícies como bancadas, tábuas, facas, recipientes e equipamentos de corte.
Por isso, é fundamental que eles sejam higienizados corretamente. Caso contrário, os alimentos que entrarem em contato com essas superfícies podem ser contaminados por agentes patológicos.
Os seres humanos também podem transferir agentes contaminantes para os alimentos. É o que acontece quando alguém toca os próprios olhos, nariz ou boca antes da manipulação, mas sem ter feito a higienização adequada
Além disso, é comum que as pessoas envolvidas nos processos produtivos de alimentos esqueçam de lavar as mãos depois de mexer no lixo ou ir ao banheiro. Assim, se aumenta significativamente as chances de contaminação cruzada.
Outro exemplo comum de transmissão de agentes de pessoas para alimentos é quando alguém tosse ou espirra enquanto manipula esse tipo de produto.
Este é o tipo de contaminação cruzada mais comum e acontece quando um produto contaminado entra em contato com outro que não está.
Isso acontece, principalmente, quando não há processos muito bem definidos para a manipulação de alimentos na indústria e quando diferentes alimentos são armazenados em um mesmo recipiente.
Existem muitas formas de haver contaminação de alimentos. Então, vamos conhecer as principais delas.
Em resumo, os contaminantes físicos são objetos estranhos que podem entrar nos alimentos durante a produção, processamento, transporte ou armazenamento. Eles podem incluir:
Os contaminantes físicos podem causar ferimentos na boca, garganta ou estômago. Além disso, em casos graves, podem até causar obstruções intestinais ou morte.
Algumas medidas para prevenir a contaminação física dos alimentos são:
Os contaminantes químicos são substâncias químicas que podem entrar nos alimentos durante a produção, processamento, transporte ou armazenamento. Dessa forma, dentre eles, podemos destacar:
Se houver esse tipo de contaminação, pode causar uma variedade de problemas de saúde, incluindo:
Nesse caso, algumas medidas para prevenir esse tipo de ocorrências são:
Os contaminantes biológicos são microrganismos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, que podem entrar nos alimentos durante a produção, processamento, transporte ou armazenamento.
As bactérias são os microrganismos mais comuns que contaminam os alimentos. Algumas delas causam doenças transmitidas por alimentos, como intoxicação alimentar.
Além disso, os vírus e os parasitas também podem causar doenças transmitidas por alimentos, sejam eles crus ou mal cozidos.
Já os fungos podem produzir toxinas que podem causar doenças. Algumas toxinas fúngicas são encontradas em alimentos naturais, como cogumelos selvagens.
Dentre as medidas para prevenir a contaminação biológica dos alimentos, estão:
A contaminação cruzada direta ocorre quando um alimento contaminado entra em contato direto com outro alimento.
Por exemplo, se uma faca que foi usada para cortar carne crua for usada para cortar vegetais, os vegetais podem ser contaminados com bactérias da carne crua.
A contaminação cruzada indireta ocorre quando um alimento contaminado entra em contato com uma superfície ou utensílio contaminado.
Por exemplo, se uma superfície de trabalho usada para preparar carne crua não for limpa adequadamente, os alimentos preparados nessa superfície podem ser contaminados com bactérias dessa carne.
A notícia boa é que a manipulação cruzada, apesar de grave, pode ser evitada com ações simples. Conheça alguns exemplos para evitar contaminação cruzada de alimentos!
O armazenamento de alimentos na indústria deve ser feito com muita atenção. Alimentos diferentes nunca devem dividir o mesmo recipiente.
Além disso, os alimentos crus devem estar sempre separados daqueles que já estão cozidos ou prontos para o consumo, ainda que sejam do mesmo tipo.
A higiene também é essencial para evitar a contaminação cruzada. E aqui estamos falando tanto da higiene pessoal como da limpeza de superfícies e equipamentos.
Todas as pessoas que terão contato com o alimento devem lavar as mãos antes da manipulação, prender os cabelos e evitar tossir, falar ou espirrar enquanto manipulam os produtos.
Por fim, a higienização das superfícies e equipamentos também deve ser feita com cuidado, utilizando produtos adequados e garantindo que todos os pontos tenham contato com eles.
A manipulação em si também deve ser feita com alguns cuidados. As tábuas, por exemplo, não podem receber dois alimentos diferentes sem antes serem higienizadas.
Então, para garantir cuidados ainda melhores, o ideal é ter tábuas, facas e ferramentas específicas para cada grupo de alimentos.
Também é importante que as pessoas que fazem a manipulação estejam sem anéis, pulseiras e relógios, além de manter as unhas curtas.
As chances de contaminação cruzada aumentam quando os alimentos são conservados em temperaturas diferentes daquelas recomendadas.
Por isso, na hora de armazenar, certifique-se de que cada peça está segura do calor ou do frio excessivo, de acordo com as recomendações para cada produto.
Para evitar a contaminação cruzada, não basta apenas lavar as mãos com água e sabão.
É preciso separar os alimentos crus dos prontos para consumo, usar utensílios diferentes para o que for cru e cozido, armazená-los em recipientes separados e/ou cozinhá-los até atingirem a temperatura interna segura.
Além disso, é importante ter um manual de boas práticas de fabricação (BPF) que estabeleça os procedimentos e controles necessários para garantir a segurança dos alimentos.
O manual de BPF deve incluir as seguintes informações:
Em resumo, a adoção de medidas de higiene e segurança alimentar e a implementação de um manual de BPF são essenciais para prevenir a contaminação cruzada e garantir a segurança dos alimentos.
A contaminação cruzada por ser um grande problema para as indústrias, pois está diretamente relacionada à saúde da população.
Por isso, as empresas precisam desenvolver ações preventivas e conscientizar toda a equipe sobre a importância desses cuidados.
Mas, com pequenas ações, processos bem estabelecidos e disciplina, é possível evitar a contaminação e garantir a produção de produtos seguros para o consumo.
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