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Estoque e comprasGestão da produção

Prazo de Validade: saiba como funciona na prática

  • 21/10/2025
  • Por Sanon Matias
Prazo de Validade: saiba como funciona na prática
  • O que é prazo de validade e por que ele existe
  • Legislação Brasileira e Responsabilidades (Atualização 2025)
  • Fatores que influenciam o prazo de validade
  • Métodos utilizados para determinar o prazo de validade
  • Como calcular o prazo de validade, na prática
  • Prazo de Validade e Rotulagem: o que a Anvisa exige
  • Casos práticos por tipo de produto
  • Como o ERP WebMais ajuda a controlar prazos de validade
  • Perguntas frequentes sobre prazo de validade (FAQ)
  • Conclusão

Você já parou para pensar na importância do prazo de validade estar presente nas embalagens?

Mais do que uma simples data, ele é o resultado de estudos científicos, exigências legais e práticas que garantem que o produto seja seguro e mantenha suas características até o momento do consumo.

Além de proteger o consumidor, o prazo de validade impacta diretamente o planejamento produtivo e o cumprimento das normas da Anvisa.

Neste artigo, atualizado segundo o Guia 16 da Anvisa (versão 2025), você vai entender como é determinado o prazo de validade, quais fatores o influenciam e como um ERP para indústria pode facilitar esse controle nas empresas.

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O que é prazo de validade e por que ele existe

O prazo de validade indica o período em que o produto mantém suas características originais, como sabor, aroma e segurança microbiológica. Ele é definido pelo fabricante com base em testes e condições de armazenamento.

Na prática, o prazo de validade só é válido se o armazenamento seguir as orientações do fabricante. Produtos refrigerados ou congelados, por exemplo, exigem controle rigoroso de temperatura para manter a qualidade.

Após o vencimento, o produto pode sofrer alterações sensoriais e microbiológicas. Mesmo que pareça em boas condições, o consumo não é recomendado, pois a segurança alimentar não está mais garantida.

Além disso, o prazo de validade é essencial também para medicamentos. Esses produtos passam por estudos específicos e devem ser utilizados apenas dentro do período indicado pelo fabricante.

Portanto, entender como o prazo de validade é definido e respeitá-lo na prática é fundamental para garantir segurança, evitar desperdícios e manter a confiança entre fabricante e consumidor.

Legislação Brasileira e Responsabilidades (Atualização 2025)

A legislação brasileira é clara quanto ao prazo de validade e à segurança dos produtos. O tema é regulado por normas da Anvisa, pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) e pela Lei nº 8.137/1990, que trata dos crimes contra as relações de consumo.

Conforme a Anvisa, o prazo de validade deve ser definido e comprovado tecnicamente pelo fabricante. A principal norma é a Resolução RDC nº 259/2002, que trata da rotulagem de alimentos embalados, complementada pela RDC nº 40/2001, voltada à responsabilidade técnica e ao controle da validade.

Além disso, a nova versão do Guia 16 (Anvisa, 2025) atualizou as orientações sobre a determinação do prazo. As principais mudanças reforçam o uso de testes acelerados de vida útil, a validação estatística dos resultados e a necessidade de documentação técnica detalhada.

Portanto, definir o prazo de validade é um processo técnico que envolve análises laboratoriais e métodos de simulação. 

Por fim, esses estudos garantem que o produto permaneça seguro e estável até a data indicada pelo fabricante.

Fatores que influenciam o prazo de validade

O prazo de validade de um produto depende de diferentes fatores que determinam sua estabilidade e segurança ao longo do tempo.

Esses fatores se dividem em intrínsecos (relacionados à composição) e extrínsecos (ligados ao ambiente e ao armazenamento).

Fatores intrínsecos

Os fatores intrínsecos estão diretamente ligados às características internas do produto. Entre os principais, destacam-se:

  • Composição química: a proporção de água, proteínas e açúcares interfere no crescimento de micro-organismos.
  • Atividade de água (aW): produtos com mais umidade são mais propensos à contaminação e à deterioração.
  • pH e potencial redox: produtos mais ácidos costumam ter maior durabilidade, pois dificultam a multiplicação de microrganismos.
  • Microbiota inicial: a presença de micro-organismos desde a fabricação pode reduzir o prazo de validade, principalmente se houver falhas de higiene.
  • Aditivos e conservantes: substâncias que retardam reações químicas e microbiológicas, aumentando a vida útil.

Fatores extrínsecos

Os fatores extrínsecos envolvem o ambiente, a manipulação e as condições de armazenamento. Entre eles:

  • Temperatura de armazenamento: temperaturas elevadas aceleram reações químicas; já as baixas retardam a deterioração.
  • Tipo de embalagem: materiais que bloqueiam luz, oxigênio e umidade ajudam a preservar o produto e prolongar o prazo de validade.
  • Transporte e distribuição: oscilações de temperatura e manuseio inadequado comprometem a integridade e reduzem a validade declarada.
  • Armazenamento no ponto de venda: exposição ao calor, à umidade ou à luz direta pode alterar cor, sabor e textura.
  • Condições após a abertura: muitos produtos perdem a validade rapidamente após abertos, mesmo sob refrigeração.

Métodos utilizados para determinar o prazo de validade

Definir o prazo de validade é um processo técnico que envolve análises laboratoriais e métodos de simulação.

Esses estudos garantem que o produto permaneça seguro e estável até a data indicada pelo fabricante.

Os métodos aplicados combinam testes microbiológicos, físico-químicos e sensoriais, além de modelos preditivos e estudos acelerados.

Cada um tem um papel essencial na comprovação científica da validade.

Principais métodos utilizados

  • Testes microbiológicos: analisam a presença e o crescimento de micro-organismos, como coliformes, Salmonella, bolores e leveduras.
  • Testes físico-químicos: avaliam alterações no pH, na umidade, na cor e na textura ao longo do tempo.
  • Testes sensoriais: utilizam painéis de especialistas para observar mudanças no sabor, odor e aparência do produto.
  • Estudos acelerados: simulam o envelhecimento por meio de altas temperaturas e umidade para prever o comportamento em menor tempo.
  • Testes de estresse: expõem o produto a condições extremas por curtos períodos para identificar fragilidades na formulação ou na embalagem.
  • Modelos preditivos: utilizam equações matemáticas, como a de Arrhenius, para estimar a taxa de degradação e prever a vida útil com base em parâmetros físicos e químicos.
  • Análises estatísticas: garantem a confiabilidade dos resultados e permitem estabelecer uma margem de segurança no cálculo do prazo de validade.

Fatores avaliados nos testes

Durante os estudos, vários fatores são considerados para determinar o tempo seguro de consumo:

  • Composição do produto: tipo e qualidade dos ingredientes utilizados.
  • pH e atividade de água: variáveis que influenciam o crescimento microbiano e as reações químicas.
  • Tipo de embalagem: nível de proteção contra oxigênio, luz e umidade.
  • Processamento: técnicas de preparo e conservação aplicadas à produção.
  • Armazenamento e distribuição: condições de temperatura e umidade ao longo da cadeia produtiva.

Validação e definição da data final

Após os testes, o responsável técnico avalia todos os resultados e define o prazo de validade oficial.

Normalmente, é aplicada uma margem de segurança entre 10% e 20% abaixo da vida útil total observada.

Assim, o fabricante assegura que o produto mantenha sua qualidade até o consumo, reforçando a confiança do consumidor e o cumprimento das normas da Anvisa.

Além disso, sistemas ERP auxiliam nesse processo ao rastrear lotes, armazenar dados laboratoriais e monitorar prazos, tornando a análise mais eficiente e confiável.

Como calcular o prazo de validade, na prática

O cálculo da validade parte de um estudo estruturado de shelf life, que inclui etapas como:

  1. Definição do produto e objetivo do estudo: um exemplo, é definir validade de um molho pronto refrigerado.
  2. Planejamento da amostragem: coleta de unidades representativas em diferentes lotes.
  3. Testes laboratoriais periódicos: acompanhamento a cada 15, 30 ou 60 dias, conforme o tipo de produto.
  4. Análise de dados e definição de ponto crítico de deterioração: quando um parâmetro (microbiológico, sensorial ou químico) ultrapassa o limite.
  5. Cálculo e aplicação da margem de segurança: exemplo: se o produto é seguro por 100 dias, declara-se 90 dias de validade.

Ferramenta recomendada: uma calculadora de validade (planilha ou widget) pode ser oferecida ao leitor para facilitar estimativas simples, aumentando o tempo de permanência na página e o engajamento.

Como determinar prazo de validade

Prazo de Validade e Rotulagem: o que a Anvisa exige

A Anvisa determina regras específicas sobre o prazo de validade e as informações obrigatórias nos rótulos dos produtos.

Essas normas garantem que o consumidor tenha acesso a dados claros e confiáveis sobre o que está comprando.

Segundo a Resolução RDC nº 259/2002, todo produto embalado deve indicar, de forma legível e visível:

  • A expressão “Validade:” ou “Consumir preferencialmente antes de:”.
  • O formato DD/MM/AAAA para produtos com validade inferior a três meses.
  • O formato MM/AAAA para produtos com validade superior a três meses.
  • Informações impressas de forma indelével, sem risco de apagamento.
regras para a declaração do prazo de validade

Responsabilidade do fabricante

A definição do prazo de validade é responsabilidade exclusiva do fabricante.

Para isso, a empresa realiza estudos de estabilidade que comprovam a segurança e a qualidade do produto até a data indicada.

Além disso, o fabricante deve informar as condições de conservação, que asseguram o cumprimento do prazo determinado.

Informações obrigatórias no rótulo

Conforme a Anvisa, o rótulo deve conter informações essenciais que auxiliem o consumidor. Entre os principais requisitos estão:

  • Nome do produto e sua denominação de venda.
  • Lista completa de ingredientes em ordem decrescente.
  • Informação nutricional obrigatória.
  • Identificação do fabricante, importador ou distribuidor.
  • Número do lote e data de fabricação.
  • Indicação da data de validade e das condições de armazenamento.
  • Advertências obrigatórias, como presença de alérgenos ou glúten.
  • Selo de advertência nutricional, conforme as novas regras da Anvisa.
Informações obrigatórias no rótulo

Novas regras de rotulagem nutricional

Desde outubro de 2022, as resoluções RDC nº 429/2020 e IN nº 75/2020 introduziram mudanças importantes nos rótulos.

Essas normas exigem a exibição frontal de alertas como “alto em açúcares”, “alto em gordura saturada” e “alto em sódio”, tornando a leitura mais clara e objetiva.

Além disso, as empresas devem manter as artes de rotulagem arquivadas por dois anos após o fim do prazo de validade do produto.

Essa exigência garante rastreabilidade e facilita eventuais fiscalizações da Anvisa.

Erros comuns na rotulagem

Mesmo com regras claras, algumas falhas ainda ocorrem nos rótulos. Entre os erros mais comuns estão:

  • Impressão apagada ou ilegível da data de validade.
  • Divergência entre o rótulo e os laudos técnicos do produto.
  • Uso incorreto da expressão “data de fabricação” no lugar de “validade”.

Esses erros configuram infrações e podem gerar multas, apreensão de produtos e responsabilização do fabricante, conforme o Código de Defesa do Consumidor (art. 18).

Casos práticos por tipo de produto

Tipo de Produto Fatores Críticos Validade Média
Laticínios (ex: iogurte) Contaminação microbiana, refrigeração 30 a 45 dias
Enlatados pH, oxigênio residual 12 a 24 meses
Cosméticos pH, oxidação, embalagem 24 a 36 meses
Vegetais processados Umidade, manipulação 5 a 10 dias
Suplementos Umidade, exposição à luz 24 meses

Cada tipo de produto demanda um estudo específico, considerando formulação, embalagem e ambiente de venda.

Falhas em testes podem gerar recalls e perdas financeiras significativas.

Como o ERP WebMais ajuda a controlar prazos de validade

Controlar prazos manualmente é ineficiente e arriscado.

Dessa maneira, o ERP WebMais automatiza todo o processo de gestão de produção, garantindo rastreamento completo desde a produção até a venda.

Principais benefícios:

  • Alertas automáticos de produtos próximos do vencimento;
  • Relatórios de rastreabilidade e recall;
  • Controle FIFO/FEFO integrado ao estoque;
  • Redução de perdas e desperdícios;
  • Conformidade com normas da Anvisa e auditorias ISO.

Perguntas frequentes sobre prazo de validade (FAQ)

1. Comer produto vencido faz mal?

Sim. Após o vencimento, há risco de contaminação e perda das características originais.

2. Qual a diferença entre “validade” e “vida útil”?

A vida útil é o tempo máximo de conservação; a validade é o prazo declarado, com margem de segurança.

3. Posso estender a validade após novos testes?

Sim, desde que haja estudos laboratoriais e atualização de rótulo.

4. Como agir se encontrar produto vencido?

Comunicar o Procon e o fabricante; o consumidor tem direito à substituição imediata.

5. Após abrir a embalagem, a validade muda?

Sim, a vida útil é reduzida e deve seguir as instruções “consumir em até X dias após aberto”.

Conclusão

O prazo de validade é essencial para garantir segurança alimentar e confiança do consumidor.

Defini-lo corretamente evita desperdícios, assegura conformidade legal e reforça a credibilidade da marca.

Com o ERP WebMais, sua empresa pode automatizar o controle de prazos, reduzir perdas e manter total rastreabilidade em toda a cadeia produtiva.

Quer otimizar sua gestão de estoque e qualidade? Fale com um especialista e agende uma demonstração gratuita, ou confira os planos e preços do ERP WebMais e descubra a melhor solução para o seu negócio.

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Sanon Matias

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Fundador da WebMais Sistemas, Sanon Matias Fortunato possui mais de 25 anos de experiência em diversas vertentes das tecnologias e gestão empresarial, com ênfase em Indústria e Distribuição. Profundo conhecedor da área comercial, Funil de vendas, CRM, Indicadores, Mídias Pagas, SEO, Inbound Marketing, Adwords, FacebookAds, Rede Sociais, Sucesso de Cliente e Canais de Parcerias.

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