A melhora nos ativos das indústrias podem acontecer com a aplicação de técnicas específicas, como o PCM (Planejamento e Controle da Manutenção).
Em resumo, a ideia é encontrar gargalos nos processos e criar oportunidades para melhorar a confiabilidade e disponibilidade de equipamentos.
Por isso, falaremos mais sobre o que é o PCM, quais são seus tipos, suas etapas e quais ferramentas podem ajudar na automatização dos processos, trazendo mais eficiência para o setor de produção da empresa.
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Agora, vamos à leitura!
O Planejamento e Controle da Manutenção (PCM) é um conjunto de práticas e metodologias utilizadas para gerenciar as atividades de manutenção de equipamentos e instalações em uma empresa.
O PCM serve para estruturar e organizar todas as atividades relacionadas à manutenção, desde a prevenção até a correção de falhas.
Sendo assim, os recursos são utilizados de maneira eficiente, melhorando a segurança operacional e aumentando a vida útil dos equipamentos.
Além disso, o PCM facilita a tomada de decisões baseada em dados concretos, contribuindo para uma gestão que realmente funciona, e não apenas anota informações e se baseia em achismos.
O PCM atua em diferentes frentes e tem como principais objetivos:
Existem alguns elementos-chavem que formam o PCM. O planejamento é um deles, e define as atividades de manutenção necessárias, que podem ser visualizadas em um plano detalhado.
A programação também é outro elemento. Ela estabelece um cronograma para a execução das atividades de manutenção, considerando a disponibilidade dos equipamentos e a necessidade de minimizar o impacto nas operações.
Além disso, existe a execução. Como o nome já diz, é onde se realiza o que foi planejado conforme o cronograma definido, usando os recursos alocados com eficiência.
Mas não para por aí. O PCM precisa ser monitorado e avaliado por meio da coleta de dados sobre o desempenho dos equipamentos e a eficiência das manutenções realizadas.
Por fim, caso haja necessidade de implementar melhorias, esse trata-se de outro elemento-chave. Os resultados obtidos mostram se é preciso ajustar as estratégias para otimizar os processos de manutenção.
Podemos dividir o PCM em cinco etapas principais: planejamento, cronograma, programação, monitoramento e adoção de tecnologias.
Compreender cada uma delas ajuda a entender melhor a importância na estruturação das ações. Vamos entender como funcionam:
Planejar envolve descobrir as necessidades de manutenção e elaborar um plano detalhado para atender a elas.
Por isso, nesta etapa, são definidos os recursos adequados, incluindo mão-de-obra, materiais e ferramentas.
Além disso, o planejamento deve considerar os objetivos do PCM, os ativos que serão incluídos no programa e o nível de criticidade de cada equipamento.
Após o planejamento, crie um cronograma que define quando e como as atividades de manutenção serão executadas.
Considere a disponibilidade dos equipamentos e a necessidade de diminuir o impacto nas operações.
A criação de um cronograma eficiente ajuda a evitar interrupções não planejadas e a realizar as manutenções no momento mais adequado.
Atividades de manutenção precisam ser realizadas de forma ordenada. Por isso, é preciso programar as paradas, minimizando o tempo de inatividade dos equipamentos.
Além disso, lembre-se de que a programação deve levar em conta fatores como a urgência das atividades, a disponibilidade de recursos e a viabilidade de parar os equipamentos sem prejudicar a produção.
Monitorar com frequência o PCM garante que seja executado conforme o planejado. O acompanhamento inclui a coleta de dados sobre o desempenho dos equipamentos e a eficiência das atividades de manutenção.
Ferramentas de monitoramento em tempo real e análise de dados encontram problemas antes que se tornem graves e possibilitam ajustar as estratégias de manutenção conforme necessário.
Por exemplo, sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) integram dados de várias fontes e facilitam uma visão completa e atualizada das operações de manutenção.
A adoção de tecnologias avançadas, como sistemas de gestão de manutenção assistida por computador (CMMS), melhora significativamente a eficácia do PCM.
Isso porque as tecnologias permitem o monitoramento em tempo real e a análise de dados, facilitando a tomada de decisões e a implementação de estratégias de manutenção mais eficientes.
Tanto que os sistemas ERP frequentemente incorporam módulos de CMMS, proporcionando uma plataforma única para gerenciar todos os aspectos da manutenção.
Atualmente, as empresas costumam realizar três tipos de PCM. Dentre elas, temos:
Na indústria, o PCM é aplicado por meio de uma abordagem sistemática que envolve todas as etapas mencionadas anteriormente.
Assim, utilizam softwares especializados, como o CMMS – software que mantém um banco de dados sobre todas as operações de manutenção –, para gerenciar suas atividades de manutenção de forma integrada.
Exemplos práticos incluem a manutenção de linhas de produção, equipamentos pesados e sistemas de infraestrutura crítica.
Além disso, aplicar o PCM ajuda a aumentar a confiabilidade e a disponibilidade dos equipamentos, reduzindo as paradas não planejadas e melhorando a produtividade geral.
Atualmente, um profissional de PCM é responsável por coordenar e gerenciar todas as atividades relacionadas ao planejamento e controle da manutenção. Portanto, suas funções demandam:
De fato, investir no PCM é investir em mais lucratividade.
Isso porque, quando você programa melhor as paradas na produção, você evita problemas e garante um processo produtivo muito mais alinhado com a demanda, mantendo os estoques em níveis suficientes.
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