O balancete é uma das principais demonstrações contábeis de uma empresa. Em resumo, ele é uma lista de todos os débitos e créditos do negócio, e indica também o saldo da empresa.
Ou seja, ele é muito importante para o controle interno e ajuda a analisar a saúde financeira da organização. Por isso, todo empresário deve conhecer esse documento e saber como emiti-lo.
Então, para ajudar, preparamos este conteúdo sobre essa demonstração contábil! Aqui, você entenderá quais são as suas finalidades, a sua importância, os tipos e como fazer o do seu negócio.
Além disso, conheça o ERP da WebMais. A ferramenta ajuda na realização do balancete, pois é elaborada com base nos dados financeiros registrados no sistema.
Isso fornece uma visão resumida dos saldos das contas contábeis em um período específico. Faça o teste gratuito!
O balancete é uma demonstração contábil, usada por contadores e empreendedores para analisar a saúde financeira da empresa. Isso é feito por meio de dados sobre créditos, débitos e saldos.
Atualmente, essa demonstração contábil não é obrigatória. Mas, a sua utilização pode fazer muita diferença na gestão financeira e contábil da empresa, principalmente porque ajuda a prevenir erros nas contas.
A periodicidade dessa análise pode variar. Há empresas que fazem mensalmente, outras quinzenalmente – e até aquelas que têm balancetes diários. Tudo depende dos seus objetivos e da quantidade de movimentações do negócio!
Como falamos, ainda que não seja obrigatório, essa demonstração contábil é bem importante.
É a partir dele que o gestor consegue ter uma visão realista sobre a saúde financeira da empresa. Em outras palavras, com o balancete, é possível saber, por exemplo, se tem capacidade de pagar por tudo o que possui.
Então, com essas informações em mãos, o gestor consegue tomar decisões mais acertadas sobre os próximos passos, sabendo quando é preciso economizar e quando é possível fazer novos investimentos.
Além disso, o balancete também é importante para demonstrar a situação financeira da empresa para investidores em potencial, acionista, fornecedores e instituições financeiras.
A principal finalidade do balancete é demonstrar a situação atual da empresa em relação às finanças. Por meio dele, o gestor de uma empresa pode:
Por ser uma antecipação do Balanço Contábil (e esse sim é obrigatório), essa demonstração contábil pode, ainda, adiantar possíveis divergências de lançamentos contábeis.
Identificando os erros antecipadamente, o gestor consegue se organizar para garantir que, no final do exercício, tudo esteja correto.
O balancete permite que os gestores e contadores analisem os saldos das contas para identificar possíveis erros e discrepâncias antes da elaboração do balanço patrimonial e da demonstração do resultado.
Algumas das possíveis inconsistências ou erros nas movimentações contábeis podem envolver:
No balancete são encontradas todas as contas contábeis que compõem o razão da empresa em um determinado período contábil.
Em resumo, o razão é um livro ou registro contábil que lista todas as transações financeiras e eventos que afetam o patrimônio da empresa, classificadas em contas específicas.
Geralmente, há quatro categorias principais. Um deles é o ativo, que representa os bens e direitos da empresa.
Em outras palavras, são os recursos controlados que são esperados trazer benefícios econômicos futuros. Alguns exemplos são: caixa, contas a receber, estoques, investimentos etc.
Já os passivos são as obrigações e dívidas da empresa, ou seja, as fontes de recursos que exigem pagamento ou cumprimento futuro. Podemos citar os fornecedores, empréstimos e financiamentos, contas a pagar, impostos etc.
Outro tipo de conta é o patrimônio líquido, que envolve o valor residual dos ativos da empresa após a dedução de todas as suas obrigações.
É a diferença entre o valor total do ativo e do passivo, e alguns exemplos são o capital social, prejuízos, reservas de lucros etc.
Por fim, temos as contas de resultado, também conhecidas como contas de receitas e despesas.
Elas registram as operações financeiras das atividades operacionais ou não operacionais durante 12 meses. Abrange as vendas, custos de mercadorias vendidas, despesas administrativas etc.
Além de saber para que serve e como fazer um balancete, é importante que o gestor da empresa saiba como fazer a análise dos seus dados.
Primeiramente, é conhecer as diferenças entre os débitos e os créditos. Só assim é possível fazer o preenchimento correto do documento!
Depois, o gestor deve ter em mente que, para o equilíbrio financeiro, os créditos e os débitos devem se igualar. Quando isso não acontecer, provavelmente há algum erro na contabilidade da empresa.
Portanto, a análise do balancete não se limita apenas a compreender os números, mas também a identificar possíveis inconsistências que podem comprometer a integridade das informações contábeis.
Todas as informações sobre entradas e saídas do caixa da empresa ajudam a verificar quais setores estão trazendo mais lucros e quais estão tendo custos desnecessários.
Então, a partir disso, o gestor pode implementar estratégias para reestruturar operações, realocar recursos de maneira mais eficiente e otimizar o desempenho financeiro global da empresa.
Em resumo, para interpretar corretamente as informações do balancete, é importante entender a sua estrutura e o significado de cada item. Atualmente, é dividido em duas grandes partes: o ativo e o passivo.
O ativo representa os bens e direitos da empresa. É dividido em dois grupos:
O passivo são as obrigações e dívidas, e também é dividido em dois grupos:
Assim, para interpretar as informações do balancete, é importante entender o significado de cada conta e como ela se relaciona com as outras.
Por exemplo, o saldo do caixa é uma conta de ativo circulante que representa a disponibilidade de dinheiro da empresa. Se estiver aumentando, isso pode indicar o recebimento de mais dinheiro do que é gasto.
Por outro lado, se estiver baixando, pode indicar que a empresa está enfrentando problemas de liquidez.
Outro exemplo é o saldo das duplicatas a receber.
As duplicatas a receber são contas de ativo circulante que representam o valor das vendas que ainda não foram pagas pelos clientes. Então, se esse saldo estiver aumentando, isso pode indicar que o negócio está crescendo suas vendas.
Assim, ao analisar o balancete, é importante comparar os saldos das contas em diferentes períodos. Isso pode ajudar a encontrar tendências e mudanças na situação financeira.
Em resumo, algumas dicas para interpretar o balancete são:
Atualmente, existem quatro tipos de balancete, e você precisa conhecê-los para fazer a adequação das necessidades de análise, compreendendo a situação do negócio de modos diferentes.
A principal diferença entre eles é a forma como as contas são apresentadas. Saiba mais a seguir!
No balancete analítico, as contas da empresa são detalhadas com o máximo de informações. Sendo assim, ele é um relatório mais extenso e exige uma análise mais minuciosa.
Em outras palavras, fornece uma compreensão mais profunda da situação financeira da empresa por detalhar, facilitando a identificação de padrões, tendências e possíveis áreas de melhoria na gestão financeira.
Já o balancete sintético funciona como um resumo. Assim, traz somente os números finais das principais contas patrimoniais da empresa.
Esse formato mais conciso é útil para uma visão rápida e geral da situação financeira, sendo muitas vezes utilizado em relatórios executivos e reuniões de diretoria.
Embora forneça menos detalhes que o balancete analítico, o sintético é eficiente para avaliações de desempenho de alto nível.
Este balancete é feito com base nas apurações iniciais da empresa, como o nome indica. Além disso, é feito antes da Apuração de Resultados do Exercício.
Na prática, ele funciona como um ponto inicial de verificação, oferecendo uma visão preliminar das contas patrimoniais. Serve como base para o próximo tipo de balancete, contribuindo para a integridade e precisão dos registros contábeis.
O balancete de verificação final contempla somente as contas patrimoniais da empresa. Então, nele, as contas de resultado são apagadas por conta da Apuração de Resultados do Exercício.
Além disso, é esse balancete que determina se os resultados do negócio em um determinado período foram positivos ou negativos. No documento, são descritos os seguintes dados:
Para fazer o balancete de verificação, você precisa seguir alguns passos simples. Abaixo, você confere como fazê-los!
Primeiramente, defina o período contábil abrangido pelo balancete. Normalmente, é realizado mensal, trimestral ou anualmente, dependendo da necessidade da empresa ou das obrigações legais.
Vamos exemplificar com uma indústria de alimentos que optou por analisar o balancete trimestralmente, de janeiro a março de 2024.
Decida quais contas contábeis serão incluídas no balancete. Em resumo, são aquelas que compõem o razão da empresa e representam as transações financeiras e eventos ocorridos durante o período selecionado.
Como mencionado anteriormente, elas se dividem em quatro categorias principais: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e Contas de Resultado.
Seguindo o exemplo da indústria, algumas das principais contras incluídas serão:
Agora, siga os passos para preencher os dados e elaborar o balancete:
b. Separe as contas em duas colunas: uma para o saldo devedor e outra para o saldo credor;
c. Insira os saldos devedores e credores de cada conta no balancete. As contas de ativo e despesas terão saldos devedores, enquanto as contas de passivo, patrimônio líquido e receitas terão saldos credores;
d. Some os valores de todas as contas devedoras e todas as contas credoras separadamente. Por exemplo:
e. Verifique se as somas dos saldos devedores são iguais às somas dos saldos credores. Se as somas não forem iguais, pode indicar um erro nos lançamentos contábeis. No cenário do exemplo, temos uma diferença de R$ 4.000 a mais nas contas credoras;
f. Calcule o saldo devedor ou credor total, ou seja, a diferença entre a soma dos saldos devedores e credores.
O saldo total deve ser zero, representando que todas as transações foram devidamente registradas e que as contas foram balanceadas.
Nesse caso, o saldo total de R$ 4.000 positivos indica que a indústria tem um superavit nas contas credoras em relação às contas devedoras.
Isso pode indicar que a empresa do nosso exemplo teve um lucro líquido de R$ 4.000 durante o primeiro trimestre de 2023.
O balancete deve ser elaborado em um ciclo, seja ele mensal ou ao final de um período contábil. No entanto, a periodicidade pode variar de acordo com as necessidades da empresa.
A dica é: para empresas de pequeno porte, que não precisam atender a exigências específicas de órgãos reguladores, o balancete mensal pode ser suficiente para acompanhar a situação financeira da empresa.
Já para aquelas de grande porte, pode ser elaborado trimestral, semestral ou anual.
Outro fator que pode influenciar a periodicidade é o setor de atuação. Por exemplo, a área de serviços pode ter um fluxo de caixa mais variável que indústrias.
Além disso, pode ser feito sempre que o gestor ou o setor financeiro responsável julgar necessária a realização para analisar a empresa e elaborar estratégias mais eficientes.
Por exemplo, se houver um período de crescimento, o balancete pode ser elaborado semanal ou quinzenalmente para acompanhar o desempenho empresarial.
A principal diferença entre o balancete e o balanço patrimonial é a periodicidade.
O balancete, como você já sabe, serve para demonstrar os movimentos financeiros em um determinado período, que pode ser de meses, semanas, ou até mesmo dias.
Para tanto, ele considera ativos, passivos, receitas e despesas.
Já o Balanço Patrimonial é um relatório mais resumido, que traz somente a indicação de ativos e passivos – e é realizado após o encerramento do balancete. Outra diferença é que o Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil obrigatória.
Além disso, o balancete apresenta informações mais abrangentes, pois inclui ativos, passivos, receitas e despesas.
O balanço patrimonial, por outro lado, mostra informações mais restritas, pois inclui apenas ativos e passivos.
E claro, o balancete é uma ferramenta útil para gestores e investidores acompanharem o desempenho financeiro da empresa.
Por fim, o balanço patrimonial serve para gestores e credores avaliarem a situação financeira.
É essencial compreender as diferenças entre razonete e balancete, duas ferramentas contábeis distintas que auxiliam no controle financeiro e na preparação de demonstrações contábeis.
Em resumo, o razonete e o balancete têm em comum o objetivo de registrar e organizar os saldos das contas contábeis de uma empresa durante um determinado período contábil. No entanto, eles se diferenciam na forma de apresentação das informações.
O razonete é representado graficamente, utilizando o formato de “T”, onde cada conta contábil é apresentada em uma coluna com duas subdivisões.
Na parte superior, encontram-se os títulos das contas, e na parte inferior, os aumentos e reduções registrados no balanço.
As contas de ativos e os aumentos são lançados no lado esquerdo do “T”, enquanto os aumentos do patrimônio líquido e do passivo são indicados no lado direito.
Por outro lado, o balancete é apresentado em formato tabular e oferece uma visão resumida dos saldos devedores e credores de todas as contas contábeis em um determinado período.
Enquanto o razonete é útil para mostrar as movimentações específicas de cada conta, o balancete oferece uma visão geral do balanço da empresa em um momento específico.
Ao utilizar ambas as ferramentas de forma complementar, as empresas podem tomar decisões mais informadas e acompanhar a saúde financeira de suas operações.
Para entender o que é balancete, também é importante conhecer os conceitos contábeis mais abordados nesse assunto. A seguir, te explicaremos cada um deles.
Os ativos são classificados em circulantes (de curto prazo) e não circulantes (de longo prazo. Trata-se dos recursos e bens controlados pela empresa, que podem gerar benefícios econômicos futuros.
Já os passivos são as obrigações e dívidas da empresa que exigem pagamentos ou cumprimento futuro. Também são classificados em circulantes e não circulantes, dependendo de quando devem ser liquidados.
Estamos falando da diferença entre os Ativos e os Passivos, representando o valor pertencente aos acionistas após pagar todas as obrigações.
Embora pareçam sinônimos, as despesas são os gastos necessários para operar o negócio, como salários e aluguel, já os custos são os gastos relacionados à produção dos produtos ou serviços vendidos.
Quanto às receitas, são os valores obtidos com a venda de bens ou serviços.
O balancete, apesar de não ser uma obrigação do empresário, é uma ferramenta que pode servir como base para análise sobre a saúde financeira do negócio – e por isso ele é tão importante!
Como você viu, pode ser usado para várias finalidades. Incluem acompanhar a performance do negócio em relação às metas, que leva a dados mais precisos, tomada de decisões estratégicas etc.
Para tornar as suas análises ainda mais precisas, a nossa dica é que você utilize um ERP completo, como o Webmais, que armazena e organiza as informações sobre finanças e contabilidade da empresa (além de diversas outras áreas).
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