Guia Completo Sobre Faturamento E Lucro Para Empresas [ATUALIZADO 2024]

Tudo o que você precisa saber sobre faturamento e lucro

Muitas pessoas acreditam que o faturamento e lucro de uma empresa estão relacionados apenas ao volume de vendas. No entanto, essa relação não é equivalente, uma vez que aumentar as vendas não necessariamente quer dizer lucrar mais.

Se como gestor da sua empresa você quer aumentar a lucratividade é preciso compreender primeiro quais são as diferenças entre receita, lucro e faturamento. Não só isso, saber como mensurar a lucratividade e quais são as estratégicas que podem aumentar os seus lucros.

Então, para ajudá-lo a compreender melhor esses tópicos, preparamos esse post completo para te auxiliar a vender muito, inclusive a lucrar mais. Boa leitura!

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O Que É Faturamento?

O faturamento é a soma de todos os valores de vendas de produtos ou serviços da sua empresa, em um determinado período.

Esse indicador do rendimento também é utilizado na classificação da empresa como MEI, microempresa ou empresa de pequeno, médio e grande porte. Mas, para essa classificação, também se utiliza a quantidade de funcionários.

Além disso, também utilizamos essa somatória como um dado para verificar a saúde financeira do seu negócio.

É importante frisar que faturamento e lucro são coisas diferentes. Faturamento é a receita da empresa, a soma dos valores das suas vendas. Já o lucro é o valor que sobra após deduzir todos os custos do rendimento. Falaremos disso mais adiante!

Para Que Serve O Faturamento?

As informações sobre o seu faturamento podem servir para que você consiga saber sobre o desempenho do seu negócio. Isso porque, sabendo o rendimento e seus custos, é possível determinar se a sua empresa está dando lucros ou gerando prejuízos.

Saber o rendimento da sua empresa serve para saber em qual categoria sua empresa se encaixa e também para calcular os tributos que devem ser pagos ao governo.

E é a partir dessa somatória que podemos fazer outros cálculos como o fluxo de caixa. Em outras palavras, é uma das informações mais importantes para saber sobre sua empresa.

Quais Os Tipos De Faturamento?

Existem dois tipos de faturamento, e é muito importante saber a diferença entre eles. Vamos ver abaixo.

Faturamento Bruto

O faturamento bruto é o valor exato que a empresa recebe pelas suas vendas, sem nenhum desconto.

Como Calcular O Faturamento Bruto?

Para calcular o faturamento bruto é só multiplicar o preço de venda do produto ou serviço pela quantidade de vendas:

FATURAMENTO BRUTO = PREÇO DO PRODUTO/SERVIÇO X QUANTIDADE DE VENDAS

Faturamento Líquido

Já o faturamento líquido é o valor do rendimento bruto diminuindo os tributos (impostos, taxas) e deduções de venda (produtos devolvidos, contratos cancelados).

Com ele é possível ter uma visão melhor sobre a margem de lucro de um período.

Como Calcular O Faturamento Líquido?

Para fazer o cálculo do faturamento líquido basta pegar o valor do faturamento bruto e diminuir os tributos e deduções de vendas:

FATURAMENTO LÍQUIDO = FATURAMENTO BRUTO – TRIBUTOS – DEDUÇÕES DE VENDAS

Faturamento Mensal, Trimestral Ou Anual?

O período de faturamento pode variar de acordo com o tipo de indústria e a estratégia de negócios. A escolha ideal depende de alguns fatores, que explicaremos a seguir.

Mensal

O faturamento mensal refere-se à prática de calcular e registrar todas as receitas ou vendas de uma empresa ao longo de um período de um mês.

É uma abordagem que permite uma análise detalhada das tendências de vendas mensais e ajuda a gerenciar o fluxo de caixa de curto prazo.

Por exemplo, uma loja de roupas de varejo registra todas as suas vendas diárias ao longo de um mês para avaliar o desempenho mensal de produtos e departamentos específicos, com foco em monitorá-los.

Devo usar faturamento mensal, trimestral ou anual?

Trimestral

Já o faturamento trimestral envolve o cálculo e registro de todas as receitas de uma empresa ao longo de um trimestre, que é um período de três meses. Essa ação permite uma análise mais abrangente do desempenho e pode ser útil para negócios sujeitos a flutuações sazonais.

Vamos exemplificar. Uma empresa de software pode faturar seus clientes a cada trimestre, fornecendo atualizações e suporte contínuos durante esse período.

Anual

Por fim, o faturamento anual é a prática de calcular e registrar todas as receitas de uma empresa ao longo de um ano completo. É frequentemente usado em setores que envolvem contratos de longo prazo ou vendas de produtos duráveis.

Assim, imagine uma montadora de automóveis vendendo seus veículos para consumidores e concessionárias com base em contratos anuais, onde o pagamento é feito uma vez por ano.

Faturamento Real X Fiscal

Quando falamos em faturamento real, estamos referindo ao valor total das vendas ou receitas que uma empresa gera a partir de suas operações comerciais, sem qualquer dedução ou ajuste.

É muito usado para avaliar o desempenho financeiro de uma empresa em termos de vendas totais. Por isso, é uma métrica fundamental para medir a escala das operações.

Na prática, se uma loja vendeu R$ 1.000.000 em produtos durante o ano fiscal, esse valor representa o faturamento real, ou seja, o montante total das vendas antes de qualquer dedução.

Por outro lado, quando falamos em faturamento fiscal, trata-se do valor das vendas ou receitas sujeitas a impostos, após a aplicação de todas as deduções e ajustes permitidos pelas leis fiscais.

Nesse caso, ele é indispensável para fins de cálculo de impostos. É a base sobre a qual os impostos devidos à autoridade fiscal são calculados.

Assim, imagine que um empresa gerou R$ 1.000.000 em receita durante o ano fiscal, mas após a dedução de despesas operacionais, como salários, aluguel e suprimentos, o faturamento fiscal é reduzido para $800.000. Os impostos serão calculados com base no faturamento fiscal de R$ 800.000.

Estimativa De Faturamento

A estimativa de faturamento é uma previsão ou cálculo aproximado do valor total de vendas ou receitas que uma empresa espera gerar em um determinado período futuro.

Essas estimativas são fundamentais para o planejamento financeiro e a tomada de decisões estratégicas. Por isso, não podem ser negligenciadas no seu negócio.

A previsão precisa ser feita com a análise dos dados históricos de vendas ou receitas da empresa, se disponíveis. A partir daí, encontre tendências sazonais ou cíclicas. Por exemplo, muitas empresas experimentam aumentos nas vendas durante feriados ou períodos específicos do ano.

Além das informações internas, considere fatores externos que podem afetar as vendas, como mudanças na economia, concorrência, tendências do mercado e eventos sazonais.

Utilize as informações coletadas para fazer cálculos detalhados da estimativa de faturamento. Isso pode envolver a criação de planilhas financeiras ou o uso de software.

Receita, lucro e faturamento: quais são as diferenças?

Se perguntássemos qual é a diferença entre receita, lucro e faturamento, você saberia a resposta?

Por estarem diretamente relacionadas, muitos profissionais confundem seus significados e, consequentemente, usam as informações erradas na hora de montar um planejamento ou demonstrativo.

Diferenças entre lucro, receita e faturamento

O rendimento é considerado o valor total das vendas de uma empresa. Ou seja, a soma dos valores recebidos com a comercialização de seus produtos ou prestação de serviço.

A receita é a soma de todos os valores que entraram na empresa naquele período. Podem ser vendas da operação direta – o rendimento – somado com receitas não operacionais.

Elas incluem juros recebidos ou até mesmo valores provenientes da venda de um ativo, como uma máquina não mais utilizada.

E O Lucro?

O lucro, por sua vez, é o valor que sobra após a empresa deduzir todas as despesas e custos. Isso é, o valor das receitas menos os custos com a produção, folha de pagamento, impostos, entre outros.

Diferente do faturamento e da receita, o lucro é o montante que resta após os abatimentos.

FATURAMENTO = soma das notas fiscais de vendas ou prestação de serviços
RECEITA = FATURAMENTO + todos os valores que a empresa recebe de transações financeiras
LUCRO = RECEITA – custos e despesas

No varejo, por exemplo, segundo a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) as vendas à prazo vêm crescendo ao longo dos anos. Isso quer dizer que uma empresa pode vender e faturar muito em um único mês, mas não necessariamente ter o valor dessas vendas no caixa.

Uma vez que os valores a prazo podem ser contabilizados somente nos meses seguintes, vender mais em um mês não significa necessariamente dar lucro no mesmo. A empresa pode aumentar as vendas, mas ainda assim apurar resultados negativos.

Por isso é importante conhecer esses conceitos para fazer as análises certas e tomar decisões conscientes. Pois, pode fazer parte da estratégia de negócio assumir um lucro menor em determinado período. Isso tudo em prol de outros ganhos como a fidelização de um cliente, por exemplo.

Neste contexto, outro indicador importante é a lucratividade. Você sabe o que ela representa? Saberemos a seguir!

Diferença De Receita E Faturamento

A principal diferença entre receita e faturamento é que a receita é uma métrica mais precisa, que considera as deduções relacionadas às vendas, enquanto o faturamento é o valor total das vendas sem essas deduções.

Sendo assim, a receita é a quantia que uma empresa realmente ganha após considerar devoluções, descontos e outras deduções.

Diferença De Lucro E Faturamento

A principal diferença entre lucro e faturamento é que o lucro é a quantia que resta após deduzir todas as despesas e custos das vendas e operações da empresa.

Enquanto o faturamento é a quantia total das vendas, o lucro representa o valor líquido que a empresa realmente ganha, considerando todas as saídas de dinheiro relacionadas à operação do negócio.

Em outras palavras, é uma métrica para determinar a rentabilidade de uma empresa.

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Lucratividade: o que ela demonstra e como mensurar?

A lucratividade é um indicador de eficiência operacional e mostra a relação entre o valor do lucro líquido e o valor das vendas. Esse percentual demonstra a competitividade do negócio e o ganho que ela obtém sobre o trabalho que desenvolve.

Lucratividade = (Lucro Líquido / Faturamento) x 100

Por exemplo, imagine que, a cada R$ 1000 em vendas, sua empresa tem R$ 150 de lucro. Então, após pagar todas as despesas e os impostos, a lucratividade está na casa dos 15%: lucratividade = (150 / 1000) x 100.

Isso quer dizer que sua empresa agregou R$150 sobre o trabalho de produção e comercialização do seu produto. Claro que quanto maior a lucratividade, melhor.

Mas existem muitos fatores que podem afetar a lucratividade, como a queda nas vendas, aumento dos prazos, aumentos dos custos e das despesas financeiras, entre outros.

Margem de lucro: por que calcular?

No tópico anterior vimos que o lucro é a diferença entre as receitas, custos e despesas. Assim sendo, para descobrir a margem desse lucro, a empresa precisa pegar o valor do lucro bruto e dividi-lo pelas receitas totais do período. 

A margem de lucro via de regra representa o percentual de receita que deve “sobrar” após a dedução de todos os custos, impostos e outras despesas relacionadas aos produtos.

Ela mede quanto uma empresa ganha sobre suas vendas. Então, por isso, está diretamente ligada com aquela porcentagem que adicionamos aos custos totais para produzir um produto ou prestar um serviço. Ela deve estar “embutida” no preço de venda. 

É por isso que o aumento nessa somatória nem sempre reflete maior lucratividade. Até porque existem produtos que vendem, mas tem margem menor. Assim como existem clientes que compram mais, mas que também custam mais para serem mantidos.

Vale a pena atentar para os 2 tipos de margem a serem calculados:

Margem Bruta

A margem bruta indica o percentual de retorno do valor recebido por um produto ou serviço, deduzidas as despesas de produção e vendas.

Margem Bruta = (Receita – Deduções – Custos Diretos Variáveis) x 100

Margem Líquida

Demonstra o quanto sua empresa ganha em relação às receitas, deduzidas as demais despesas além de produção e vendas.

Margem Líquida = (Receita – Deduções – Custos Diretos Variáveis – Custos Indiretos) x 100

Vamos imaginar que uma indústria obteve R$50.000 em receitas no mês. Ao mesmo tempo, teve R$25.000 de custos de produção e vendas, R$5.000 de impostos e R$10.000 de despesas administrativas. 

Receitas:             R$50.000,00 

Deduções:           R$5.000,00 

Custos diretos:    R$25.000,00 

Lucro bruto:         R$20.000,00 

Custos indiretos: R$8.000,00 

Lucro líquido:      R$12.000,00

Margem Bruta:     40%

Margem líquida = 24%

O lucro bruto de R$20.000 poderia ser pouco para todas as despesas e investimentos daquele determinado mês. Mas, uma margem de lucro de 40% pode ser muito promissora para o futuro do negócio ou daquela linha de produto.

Dica: cuidado para não confundir margem de lucro com lucro. A margem dá para você a visibilidade a longo prazo do quão viável é um negócio ou um produto. Já o lucro é uma informação de curto prazo.

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Relação Entre Fluxo De Caixa E Faturamento

Mesmo sendo vitais para a gestão financeira por ajudar a compreender a situação atual, o fluxo de caixa e o faturamento representam conceitos diferentes no contexto financeiro de uma empresa.

A relação entre eles pode ser resumida em suas considerações. Sabemos que o faturamento é uma parte da entrada de dinheiro que contribui para o fluxo de caixa.

No entanto, é apenas uma parte das entradas de dinheiro, pois não considera as deduções, despesas operacionais e outros fatores que afetam o fluxo de caixa.

Já o fluxo de caixa considera todas as entradas e saídas de dinheiro, incluindo não apenas o faturamento, mas também os custos de produção, despesas operacionais, pagamento de fornecedores, pagamento de salários, de impostos e outros itens que afetam diretamente a liquidez da empresa.

Nesse sentido, é possível que um negócio tenha um alto faturamento, mas ainda assim, enfrente problemas de fluxo de caixa se suas despesas e obrigações forem significativas.

Importância Do Fluxo De Caixa

O fluxo de caixa é fundamental para avaliar a liquidez da empresa, ou seja, sua capacidade de pagar despesas imediatas e suas obrigações financeiras. É uma métrica mais detalhada do que o faturamento e considera os custos e despesas operacionais. Mas não somente isso.

Auxilia No Controle Dos Gastos

É uma forma de controlar suas entradas e saídas de dinheiro. Ao registrar todas as transações financeiras, desde receitas até despesas, uma empresa pode identificar áreas onde os gastos estão aumentando ou onde é possível economizar.

Apoia A Tomada De Decisões

Por fornecer informações em tempo real sobre a saúde financeira do estabelecimento, o fluxo de caixa auxilia a tomada de decisões informadas. Por exemplo, se o gestor sabe que terá uma falta de caixa nos próximos meses, pode planejar adequadamente, como buscar financiamento ou adiar investimentos.

Traz Indicadores De Sucesso Para A Empresa

O fluxo de caixa é um indicador-chave do sucesso financeiro Desse modo, se for positivo indica geração de mais dinheiro do que está gasto, o que é essencial para a sobrevivência a longo prazo.

Além disso, o fluxo de caixa é usado por investidores e credores para avaliar a saúde financeira de uma empresa, para saber se cumprirá com suas promessas.

Rentabilidade por cliente e por produto/serviço: por que é importante?

Falamos acima sobre a lucratividade, que demonstra se o ganho obtido com as vendas é suficiente para cobrir os custos diretos e as despesas e gerar lucro. Agora vamos falar um pouco sobre rentabilidade.

A rentabilidade é um indicador que toma como base o lucro líquido e serve para medir o retorno que um investimento pode trazer ao negócio.

Rentabilidade = (Lucro Líquido / Investimentos) x 100

Então, vamos imaginar que aquela empresa que gerou R$50.000 em receitas tenha investido R$2.500 em ações de marketing para impulsionar as vendas

Como ela obteve um lucro líquido de R$12.000, a rentabilidade naquele mês foi de 480%. Isso implica dizer que para cada R$1 investido, ela obteve R$4,80 de retorno.

A rentabilidade é um indicador baseado no lucro líquido, e mede o retorno que um investimento traz ao negócio

Ela pode ser utilizada por produto/serviço e serve para a mesma análise. Mas, só considera o volume de vendas alcançado e os ganhos obtidos com essas vendas em relação aos investimentos de um único “item”.

E por que calcular a rentabilidade por cliente é importante? Parece óbvio, mas é para identificar se as ações que você está traçando estão sendo rentáveis. E, a partir dessa informação, direcionar estratégias de continuidade ou de novos planos.

Voltando aos investimentos em marketing. Considere o quanto você investiu em um determinado período. Quantos novos clientes você conquistou naquele período? Essa relação está saudável?

Rentabilidade por cliente = (Investimentos / Total de novos clientes) x 100

Ambos os cálculos são importantes para o gestor analisar como pode trazer mais lucro para dentro da empresa. Também, se o preço das vendas é suficiente para abater despesas e trazer retorno.

Lucro x Faturamento x Lucratividade: como analisar seu DRE?

O DRE, também conhecido como Demonstrativo de Resultado do Exercício, é um dos instrumentos mais importantes para o gestor analisar lucro, faturamento, margem e lucratividade. Isso porque, ele oferece um apanhado de todas as informações financeiras operacionais e não operacionais da companhia.

A estrutura do DRE dispõe de um volume considerável de informações e geralmente sua estrutura é a seguinte:

Tabela receita de vendas

Neste caso, para calcular a lucratividade do exercício, você deve considerar as variáveis Lucro Líquido e Receita de Vendas.

Em relação à rentabilidade, você deve analisar se existem investimentos que devem ser analisados. Se você achar interessante, pode separar aqui as receitas por produto, e encontrar a margem de cada um deles, por exemplo.

Ou ainda incluir ao final uma linha com a quantidade de novos clientes e também encontrar a margem por cliente daquele exercício.

Como se trata de um relatório gerencial, cada empresa pode estruturar o DRE de acordo com as suas necessidades. Ou seja, pode eliminar ou acrescentar informações se e quando achar necessário.

9 Dicas Para Aumentar A Lucratividade

Agora que você já viu os conceitos de receita, margem, lucratividade, rentabilidade, lucro e faturamento, confira nove dicas rápidas para a sua empresa gerar mais lucro.

#1 Fazer a precificação certa

Fazer o cálculo correto dos preços de venda de produtos e serviços parece uma coisa simples. Mas, e se disséssemos que ainda existem empresas que enfrentam problemas nos resultados devido à precificação?

Preços “salgados” demais podem fazer uma empresa perder espaço no mercado. Mas preços muito baixos, que não consideram as variáveis certas, podem gerar prejuízos difíceis de serem cobertos.

O segredo para lucrar mais é o equilíbrio. E, para conseguir esse equilíbrio, a empresa precisa ter noção dos custos de produção e valores investidos. Além disso, também é necessário ver qual é a margem de lucro esperada sobre a venda ou prestação do serviço.

9 dicas para aumentar a lucratividade

1. Fazer a precificação certa
2. Vender para clientes da carteira
3. Desenvolver novos canais de vendas e aprimorar os já existentes
4. Organizar o seu financeiro
5. Definir e acompanhar indicadores de desempenho
6. Investir em networking
7. Melhorar seus produtos ou serviços
8. Estude sobre novas formas de marketing
9. Tenha um pós-venda exemplar

Lembrete importante: A empresa precisa definir um preço suficiente para cobrir todas as suas despesas e que trazem rentabilidade.

#2 Vender para clientes da carteira

Assegurar uma receita recorrente é uma estratégia que pode proteger a empresa em períodos de baixa venda e demanda, aumentando faturamento e lucro. Os negócios que se descuidam dela, normalmente são os que acabam sofrendo mais com as oscilações do caixa.

Se como gestor da sua empresa o objetivo é aumentar a lucratividade, você precisa garantir que as vendas sejam contínuas e estáveis. E sabe qual é a melhor forma de fazer isso? Vendendo para clientes da carteira, que já compraram com a sua empresa antes.

#3 Desenvolver novos canais de vendas e aprimorar os já existentes

Já vimos que vender para os clientes da carteira é importante. Contudo, a empresa que quer aumentar os seus números precisa também expandir os seus horizontes para vender mais.

Uma forma de expandir as vendas e sair da zona de conforto é apostando em canais ainda não explorados. Ou, se preferir, aprimorar os canais de vendas já existentes para melhorar a experiência de compra do consumidor.

Quando falamos de canais de vendas estamos nos referindo a locais como:

  • distribuidores de atacado ou varejo;
  • estabelecimentos físicos;
  • lojas virtuais (marketplace, e-commerce, redes sociais);
  • revendedores;
  • representantes comerciais.

#4 Organizar o seu financeiro

Se você quer aumentar os lucros da sua empresa, você precisa ter em mente mais uma coisa: manter as finanças organizadas.

A organização sempre foi um fator crucial para o sucesso de qualquer negócio, uma vez que pode auxiliar no controle das compras, investimentos e despesas. Ter um financeiro bem estruturado significa manter a casa em dia e todas as contas sob controle.

Existem empresas que até hoje não se preocupam em manter o financeiro organizado. E qual a consequência disso? Elas não sabem quanto ganham, muito menos quanto pagam e o que ainda têm para receber.

Organizar as finanças significa ordenar as receitas, investimentos, despesas e custos. Também controlar prazos de recebimento e pagamento para evitar multas e juros, facilitando o aumento do faturamento e do lucro.

#5 Definir e acompanhar indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho são ferramentas de gestão que servem para avaliar o progresso de uma empresa. Por meio de números, o profissional consegue acompanhar o desenvolvimento de processos, saber como estão as vendas e até mensurar a satisfação dos consumidores.

Ao acompanhar os indicadores, também é possível avaliar como cada vendedor está se comportando e se é preciso traçar alguma estratégia nova para alavancar os resultados.

Sem indicadores de desempenho, pode ficar difícil para o gestor identificar falhas e solucionar problemas. Não só isso, deixar de ter embasamento suficiente para afirmar se as estratégias de vendas estão trazendo lucratividade.

#6 Investir em networking

Além de precificar corretamente, fidelizar clientes, desenvolver novos canais de vendas, organizar o financeiro e acompanhar os indicadores de desempenho, a empresa precisa apostar no networking.

O networking traz oportunidades valiosas de investimento para seu negócio

Desenvolver o relacionamento com outras empresas e parceiros é importante para criar oportunidades de vendas e aumentar a base de clientes. E também para melhorar a reputação e credibilidade da marca diante das concorrentes.

Se você ainda não sabe como desenvolver o network, que tal começar procurando por companhias que atendem o mesmo público?

Por exemplo, imagine que a sua marca é especializada em vender peças para carros esportivos. Então, por que não entrar em contato com uma organizadora de eventos para patrocinar um evento automobilístico?

Dessa forma, a sua marca poderá ser mais vista e reconhecida e as suas vendas podem aumentar.

#7 Melhorar seus produtos ou serviços

A competitividade está cada vez mais acirrada e se a sua empresa quer se manter competitiva precisa inovar nos produtos e serviços. 

Cada dia que passa, novos itens são lançados no mercado. Assim, se você não estiver receptivo às mudanças, o cliente pode perder o interesse do produto e partir para a concorrência. 

Aprimore o que está ofertando e, para isso, busque novos tipos de produtos – inovadores e exclusivos para se destacar das demais empresas. Melhore também a forma que o cliente é atendido. Outro ponto importante é a otimização da logística interna, dos estoques e dos prazos de entrega

Tire um tempo para estudar o público alvo e veja o que eles estão buscando. Você também pode solicitar feedbacks para avaliar como está o nível de satisfação deles e descobrir se precisa trabalhar na melhoria de produtos e serviços.

#8 Estude Sobre Novas Formas De Marketing

A melhor forma de trazer novos clientes para o seu negócio e aumentar seu faturamento é por meio do marketing. Por isso, é muito importante que a sua empresa se mantenha atualizado sobre as novas formas de marketing que é possível utilizar no seu negócio.

É importante ficar atento às mudanças de comportamento do consumidor, e as novas estratégias que podemos usar para atingir o público.

Podemos citar algumas estratégias de marketing que podemos usar, como o marketing de conteúdo, que consiste em produzir um conteúdo relevante e valioso para o público alvo. Outra dica é o marketing de influência, que utiliza influenciadores para promover produtos e serviços.

Cada forma pode se encaixar em diversos negócios, por isso você deve estudá-las e entender onde e quando consegue aplicá-las.

#9 Tenha Um Pós-Venda Exemplar

Se o marketing é a forma de trazer novos clientes, o pós-venda é como você mantém os seus clientes. O contato e o suporte que você oferece para o seu cliente após a venda é o que faz com que ele retorne ou se mantenha com você.

Por isso é tão importante investir no pós-venda da sua empresa, fazendo o acompanhamento após a venda, suporte técnico, garantia e devoluções. Além disso, você pode utilizar esse contato para receber feedbacks e fazer ofertas especiais pro cliente.

Faturamento E Regime Tributário Da Empresa

O rendimento da sua empresa também é utilizado como um indicador para a classificação do regime tributário do negócio.

Regime tributário é o que regulamenta a tributação da empresa, ou de uma pessoa física. Ele define as obrigações fiscais, formas de pagamento e incentivos fiscais previstos conforme o setor e o tamanho da empresa.

A seguir vamos ver um pouco sobre os regimes tributários existentes no Brasil:

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Simples Nacional

O Simples Nacional está previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. É aplicável em micro e pequenas empresas do território brasileiro.

Dentre suas principais vantagens, podemos elencar o pagamento de impostos em guia única, redução no valor dos impostos e em encargos da folha de pagamento. Você pode aprender mais sobre em nosso post sobre o Simples Nacional.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido pode ser usado pela maioria das empresas no Brasil, desde que seu rendimento não ultrapasse R$ 78 milhões. Porém, algumas áreas específicas, como bancos e empresas públicas, não podem optar pelo Lucro Presumido.

A principal vantagem de optar pelo Lucro Presumido é a economia de impostos quando o lucro da empresa é maior do que o percentual de isenção.

Lucro Real

Já o Lucro Real é o regime obrigatório para empresas que possuem faturamento anual acima de R$ 78 milhões. O cálculo das tributações é feito com base no lucro efetivo da empresa naquele período.

Também utilizam o Lucro Real empresas que não se encaixam em outras modalidades.

Saber exatamente em qual regime sua empresa se encaixa é muito importante para cumprir suas obrigações e também identificar qual é o mais vantajoso para o seu negócio. E para isso você deve ter controle sobre o que sua empresa ganha.

Utilizar um sistema de gestão facilita o seu controle e acesso às informações sobre o faturamento, além de outras informações como lucros, custos e valor de vendas.

Com o módulo financeiro da WebMais você consegue ter controle sobre o seu faturamento, além de conseguir integrar as informações da sua empresa em um único sistema ERP.

Faturamento E Porte Da Empresa

Como comentamos anteriormente, o faturamento também é utilizado para determinar o porte da empresa, sendo eles:

  • Microempreendedor Individual (MEI): deve ter rendimento anual de até 81 mil reais, não é sócio de nenhum outro negócio e possui no máximo um funcionário contratado;
  • Microempresa (ME): rendimento de até R$ 360 mil por ano, composta por um ou mais sócios e possui no máximo 20 funcionários contratados;
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): deve ter o seu rendimento entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões, possui no máximo 100 funcionários;
  • Empresa de Médio e Grande Porte: aqui encaixam-se as empresas que possuem  rendimentos acima de R$ 4,8 milhões e não há um limite de funcionários contratados.

Quando o seu negócio cresce e ultrapassa o limite de rendimentos da categoria, a empresa é automaticamente migrada para a próxima classificação.

Como Fazer A Previsão De Faturamento?

A previsão do faturamento é um dos processos de gestão financeira. É feita a partir de dados gerados pela empresa em períodos anteriores. Isso faz com que o gestor tenha uma visão real de como está o seu negócio.

Para fazer a previsão de faturamento, você precisa:

- Analisar negócio e histórico
- Definir Objetivos e metas
- Entender o mercado
- Ter margem de contribuição
- Monitorar

Ela é usada para prever quanto de dinheiro irá entrar e sair do negócio em um período futuro. Vamos entender alguns pontos importantes para fazer uma Previsão de Faturamento.

Análise Do Negócio E Histórico

Primeiramente, é muito importante que você tenha em mãos os históricos de faturamentos do seu negócio em mãos. Isso porque é através dele que você traçará metas e objetivos que condizem com a realidade. 

Com as informações do histórico você consegue fazer a análise do seu negócio. Assim você entende o que e como seu faturamento pode ser afetado por outras questões como a sazonalidade de vendas.

Objetivos E Metas

Precisa fazer a Previsão de Faturamento do seu negócio? Então, é importante que você saiba quais os objetivos e metas da empresa e como isso irá impactar no rendimento da empresa. 

A sua empresa pretende abrir outras filiais? Ampliar o número de funcionários? 

Sabendo o que pode influenciar no seu faturamento no período que você fará a previsão, os dados tornam-se muito mais confiáveis.

Entender O Mercado

Um ponto muito importante na hora de realizar a previsão é entender o mercado que você está inserido. Isso porque é preciso entender as variações que podem ocorrer nas suas vendas, o que causa elas e como você pode evitá-las.

Como possíveis causas na variação de vendas podemos citar a sazonalidade dos produtos, mudanças políticas e econômicas, alterações na regulamentação do seu setor, dentre outras.

Margem De Contribuição

A margem de contribuição é um indicador financeiro que mostra se a receita de uma empresa é suficiente para que ela pague os seus custos e despesas. Além disso, ela também aponta se, mesmo depois desses pagamentos, a empresa terá lucro.

A partir desse dado é possível entender qual o rendimento que a sua precisa ter ou aumentar para ter lucro.

Monitorar

Tendo em mãos a previsão de rendimento para o período determinado, é importante sempre monitorar se os resultados estão compatíveis com a previsão.

Caso haja alguma divergência, é importante entender o que aconteceu, para as próximas previsões serem mais assertivas.

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Conclusão

Agora você já consegue identificar a diferença entre faturamento e lucro. Além disso, ainda aprendeu sobre os tipos de rendimento e o porquê este é um indicador tão importante para a saúde financeira do seu negócio!

Aprendeu nove dicas que te ajudarão a aumentar a lucratividade do seu negócio. E também como realizar os cálculos do faturamento, lucro, receita, margem. Quer saber como o nosso sistema ERP pode te auxiliar na automatização de todos esses dados?

Entre em contato com a nossa equipe, agende uma demonstração gratuita do software e descubra como cuidar da saúde financeira da sua empresa pode ser mais fácil!

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Sanon Matias

Fundador da WebMais Sistemas, Sanon Matias Fortunato possui mais de 25 anos de experiência em diversas vertentes das tecnologias e gestão empresarial, com ênfase em Indústria e Distribuição.

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