Gerir bem o contas a receber é um dos pilares da gestão financeira de qualquer empresa.
Esse processo garante que todos os valores devidos por clientes sejam registrados, acompanhados e recebidos no prazo, evitando prejuízos e fortalecendo o fluxo de caixa.
Sendo assim, neste guia completo, você vai entender o que são contas a receber, como fazer o controle eficiente, quais são os principais indicadores de desempenho e estratégias para reduzir a inadimplência, além de descobrir como a automação financeira pode transformar sua gestão.


Contas a receber representam todos os valores que uma empresa tem a receber de seus clientes por vendas de produtos ou serviços realizados a prazo.
Esses valores são classificados como ativos circulantes no balanço patrimonial, pois correspondem a recursos que entrarão no caixa a curto prazo.
Em termos simples, o contas a receber é o dinheiro que ainda não entrou, mas que a empresa tem direito a receber.

O processo de contas a receber envolve todas as etapas entre a venda a prazo e o efetivo recebimento.
Ou seja, é importante que ele seja estruturado com atenção para a empresa ter visibilidade total sobre os valores pendentes e consiga agir preventivamente em casos de atraso.
Assim sendo, as principais etapas são:
Desse modo, manter esses registros organizados e atualizados é fundamental para uma visão financeira precisa e decisões de crédito mais seguras.


Monitorar indicadores de desempenho ajuda a avaliar a eficiência do controle e identificar riscos de inadimplência.
Mede o tempo médio que a empresa leva para receber suas vendas.
PMR = (Contas a Receber / Receita de Vendas) × 30
Quanto menor o prazo, melhor o fluxo de caixa.
Indica a proporção de valores não recebidos em relação ao total faturado.
Inadimplência = (Valor em Atraso / Total de Vendas) × 100
Manter esse índice abaixo de 5% é um bom indicador de eficiência na cobrança.
Controlar o contas a receber manualmente (usando planilhas, por exemplo), pode funcionar no início, mas se torna inviável à medida que a empresa cresce.
Desse modo, um controle eficiente precisa de padronização, automação e integração entre as áreas financeira, comercial e de atendimento.
Assim sendo, veja as boas práticas para um controle eficiente:
Concentre todos os lançamentos, vencimentos, clientes e meios de pagamento em um ERP (Enterprise Resource Planning).
Isso evita erros de duplicidade, garante rastreabilidade e facilita o acompanhamento de prazos.
Sistemas de gestão modernos permitem gerar boletos, enviar lembretes automáticos e registrar recebimentos automaticamente. Consequentemente, isso reduz as tarefas manuais e falhas humanas.
Relatórios periódicos ajudam a visualizar o saldo de contas a receber, o volume de atrasos e os clientes mais inadimplentes.
Essa análise é essencial para ajustar políticas de crédito e melhorar o fluxo de caixa.
Integrar o ERP com a conta bancária permite identificar, em tempo real, quais títulos foram pagos e quais permanecem pendentes.

A inadimplência é um dos principais desafios das empresas que vendem a prazo.
Por isso, adotar estratégias preventivas é mais eficiente do que agir somente quando o atraso já ocorreu.
Estabeleça critérios objetivos para conceder crédito aos clientes.
Além disso, avalie o histórico de pagamentos, limite de valor e prazos máximos destes clientes.
Descontos ou bônus por pagamento adiantado ajudam a melhorar o fluxo de caixa e reduzir atrasos.
Com um sistema automatizado, é possível programar alertas via e-mail, SMS ou WhatsApp, lembrando o cliente do vencimento próximo.

Cobrança não precisa ser sinônimo de conflito. Comunicação cordial e soluções flexíveis fortalecem a relação comercial.
Adote uma sequência estruturada de contatos, como lembrete amigável, notificação formal, oferta de renegociação, tudo isso, antes de recorrer a medidas legais.

Imagine uma empresa que fatura R$ 100 mil por mês, sendo 60% das vendas a prazo.
Antes da automação, o controle era feito em planilhas, e a inadimplência girava em torno de 12%.
Após implantar um ERP com módulo financeiro integrado, a empresa passou a:
Resultado: em 6 meses, o índice de inadimplência caiu para 4%, e o fluxo de caixa tornou-se previsível e estável.
O uso de um ERP financeiro centraliza informações, automatiza processos e gera visões estratégicas.
Sendo assim, entre os principais benefícios estão:
Lançamentos automáticos e conciliação bancária evitam retrabalho e inconsistências.
Com relatórios em tempo real, o gestor sabe exatamente quanto e quando o dinheiro entrará.
A emissão de notas e boletos integrados garante que nenhum recebimento seja esquecido.
O sistema gera gráficos, indicadores e alertas, permitindo decisões baseadas em dados.


O controle de contas a receber é uma das atividades mais estratégicas para a sustentabilidade financeira das empresas.
Sem ele, não há previsibilidade, segurança nem capacidade de investimento.
Por isso, manter registros organizados, acompanhar indicadores e adotar ferramentas de automação são passos fundamentais para reduzir a inadimplência e melhorar o fluxo de caixa.
Assim, ao investir em gestão financeira profissional, sua empresa ganha tempo, reduz riscos e conquista controle total sobre seus recebimentos.
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