Entender sobre o custo de estoque sempre foi necessário em qualquer nicho. Isso porque esse é um dos principais ativos de uma empresa e seu eficiente gerenciamento é fundamental para garantir a saúde financeira e a competitividade no mercado.
Por isso, determinar quanto é investido para adquirir e manter os produtos se torna benéfico para a tomada de decisão. Afinal, é possível avaliar se traz retornos positivos ou não.
Neste artigo, mostraremos mais sobre o que é esse processo, como funciona, a sua importância e como calculá-lo com sucesso no seu negócio.
Além disso, para contar com dados corretos, temos uma dica facilitadora: o ERP WebMais. Então, após a leitura, você pode agendar uma demonstração gratuita para conhecer a ferramenta e usá-la como ajuda no seu cálculo!
O custo de estoque é uma medida administrativa que uma empresa gasta para manter seus produtos em estoque. O seu resultado ajuda a medir o investimento necessário para sustentar o seu inventário conforme os seus gastos.
Em poucas palavras, o custo de estoque possibilita tomar decisões importantes sobre compras, vendas e produção com base nos recursos desprendidos para manter os produtos armazenados.
Por exemplo: ao conhecer esses números, é possível planejar as compras para atender à demanda e evitar a escassez de itens disponíveis. Também impede o excesso ou a obsolência por gerenciar melhor o fluxo de caixa.
Ambas as situações prejudicam o nível de serviço prestado e, assim, afetam diretamente a satisfação dos clientes. Assim, nesse contexto, pode levar à perda de transações.
Além disso, serve para definir o preço final de forma competitiva com base no cálculo da margem de lucro desejada. Dessa forma, o consumidor final paga um valor justo por toda a operação e a empresa não perde nenhum real.
No custo de armazenagem, as receitas brutas de vendas são subtraídas dos custos envolvidos nas mercadorias. Funciona apenas a partir de todas as despesas do estoque.
O cálculo pode variar ao longo do ano conforme muda os fornecedores, a quantidade de envio de pedidos e a troca de itens. Por isso, existem sistemas avançados que simplificam o processo.
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Para encontrar uma resposta, a fórmula inclui o CMV (Custo por Mercadoria Vendida) e o resultado do custo de estoque vem da soma de algumas variáveis relevantes.
As despesas com armazenagem e manutenção são incorporadas nessa longa lista. Outras delas envolvem pedido, produto, falta, riscos e serviços.
Cada uma é individual para os negócios e estão relacionadas às suas decisões e gestão, como terceirizar as operações logísticas.
Os custos de estoque têm sete categorias principais e demonstram os principais elementos a serem considerados para calculá-lo. Confira, a seguir, alguns exemplos!
Também chamado de custo de processamento ou de reposição de estoque, está relacionado aos pedidos feitos por um cliente. Esses custos podem ser divididos entre:
O cálculo muda em diferentes modelos de negócios e, mesmo em um único setor, há variações devido às estratégias de produtos específicas. Assim, entender o seu fluxo é indispensável para chegar a um resultado correto.
Concentra-se apenas nas despesas do estoque parado. Por isso, existem algumas subcategorias que, juntas, ditam o resultado dos custos de manutenção, como o capital, armazenagem, serviços de estoque e riscos.
É um dos componentes do custo de manutenção e constitui tudo o que vem dos investimentos em capital intelectual e até o custo do dinheiro.
Nele, é importante separar o estoque entre a parte que vem do ativo da empresa e a parte que depende do fluxo de caixa. A primeira envolve patrimônios, como equipamentos, e a segunda mercadorias e matérias-primas adquiridas.
Outra vertente é o custo de armazenagem que considera o aluguel do espaço, energia elétrica, água, impostos etc. Por isso, dependem do tipo de armazenagem (própria ou alugada).
Ainda faz parte dos custos de manutenção, mas com relação à mão de obra, TI, equipamentos de armazenagem e manuseio. Além disso, inclui segurança e tudo o que estiver relacionado ao controle e giro de estoque.
Quando armazenamos qualquer item, é importante identificar o risco da manutenção por conta da exposição dos equipamentos, insumos e mercadorias a acidentes, roubos, extravios, obsolescência e perecibilidade.
Para chegar a uma visão completa sobre o custo de estoque, é preciso considerar os que são ligados à falta de itens após os pedidos realizados. Isto é, abrange os envios emergenciais, mudanças de fornecedores ou substituições menos rentáveis.
Primeiro, é preciso identificar o custo dos produtos vendidos ao usar o Custo de Mercadoria Vendida, desmembrado da seguinte forma:
CMV = EI (Estoque Inicial) + C (Compras realizadas no período analisado) – EF (Estoque final)
Para saber o valor total do estoque de uma empresa é somando os seus tipos, expresso desta maneira:
Custo total de Estoque = Custo do pedido + Custo total de ajuste + Custo de estocagem
Simplifiquemos para você:
Imagine que uma distribuidora de produtos hospitalares tenha um estoque inicial de R$ 50.000,00. Então, ela realizou compras no valor de R$ 100.000,00 durante 6 meses. Além disso, há um estoque final de R$ 70.000,00.
Com base nesses dados, é possível calcular o CMV:
CMV = R$ 50.000,00 + R$ 100.000,00 – R$ 70.000,00
CMV = R$ 80.000,00
Isso significa que foram gastos R$ 80.000,00 para adquirir as mercadorias vendidas durante o período.
Agora, vamos imaginar outro exemplo. Mas, nesse caso, a empresa teria um custo de pedido de R$ 500,00 por compra realizada. Além disso, um custo total de ajuste de R$ 1.000,00 e um custo de estocagem de 25% ao ano sobre o valor médio do estoque.
Considerando um estoque médio de R$ 60.000,00 (média entre o estoque inicial e o final), o custo de estocagem seria:
Custo de Estocagem = 0,25 x R$ 60.000,00
Custo de Estocagem = R$ 15.000,00
Assim, utilizando a fórmula Custo Total de Estoque, é possível calcular o custo total de estoque da empresa:
Custo Total de Estoque = R$ 500,00 + R$ 1.000,00 + R$ 15.000,00
Custo Total de Estoque = R$ 16.500,00
Por fim, podemos observar a relação das fórmulas:
Se o seu cálculo encontrou um resultado alto, existem algumas dicas para reduzir o seu custo de estoque, como:
Se você chegou até aqui, já percebeu a importância de calcular o custo de estoque na sua empresa, né? Além disso, já sabe como fazer esse processo e algumas dicas para otimizá-lo.
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