O método LIFO (Last-In, First-Out) é uma abordagem que pode fazer a diferença na gestão de seus produtos e custos.
Mas você sabia que a escolha do método de contabilidade de estoque pode afetar diretamente seus resultados financeiros e a eficiência operacional?
Então, neste artigo, explicaremos o que é o LIFO, como ele pode beneficiar sua empresa e como a tecnologia certa facilita o uso desse método em seu negócio.
E por falar em solução digital, que tal conhecer o sistema de gestão de estoque da WebMais? Ele ajudará a simplificar a aplicação do método LIFO em sua empresa devido às suas inúmeras funcionalidades. Agende uma demonstração!
LIFO significa “Last-In, First-Out” (em português, “Último a Entrar, Primeiro a Sair”), mas também é conhecido como UEPS.
Em resumo, é um método de contabilidade de estoque usado para determinar o custo dos produtos vendidos e o valor do estoque remanescente.
Além disso, neste método, como o nome sugere, presume-se que os itens mais recentes adquiridos ou fabricados são os primeiros a serem vendidos.
Então, na prática, ao calcular o custo das mercadorias vendidas, você assume que elas correspondem aos preços de compra ou produção mais recentes, deixando os produtos mais antigos em estoque.
Assim, o LIFO/UEPS pode ter implicações significativas nos resultados financeiros e nos impostos pagos pela empresa, uma vez que os custos mais altos estão geralmente associados a períodos inflacionários.
Por fim, isso resulta em uma despesa maior e, consequentemente, em menos lucro tributável.
Primeiramente, para entender como funciona o LIFO, vamos dar um exemplo simples. Imagine que uma fábrica produza um único produto, um tipo de brinquedo.
A empresa adquire ou produz esses brinquedos em lotes, e cada um tem um custo unitário diferente. Vamos considerar três transações ao longo do tempo:
Agora, vamos supor que a empresa vendeu 3.000 brinquedos em novembro. Como o LIFO funciona?
Os brinquedos mais recentes adquiridos em agosto (custo unitário de R$ 7) são os primeiros a serem considerados vendidos.
Em seguida, aqueles comprados em maio (custo unitário de R$ 6) são considerados vendidos.
Por fim, os comprados em janeiro (custo unitário de R$ 5) são os últimos a serem considerados vendidos.
Agora, calculamos o custo dos produtos vendidos (CPV) usando o método LIFO:
Portanto, o custo total dos produtos vendidos usando o método LIFO é de R$ 10.500 + R$ 6.000 + R$ 2.500 = R$ 19.000.
Observe que, usando o LIFO, os custos mais recentes são considerados primeiros, resultando em um custo mais alto dos produtos vendidos.
Então, como consequência, gera um lucro líquido menor durante o período em que há inflação de preços.
Além disso, os brinquedos mais antigos (com custos mais baixos) permanecerão no estoque.
Isso afeta o valor do estoque remanescente – quantidade de itens que ainda possui armazenados após ter vendido parte de seu estoque.
Aplicar o LIFO na gestão de estoque pode trazer vantagens significativas para a empresa, especialmente em termos de benefícios fiscais, fluxo de caixa e comparação de custos.
Em outras palavras, o LIFO é importante, pois:
A aplicação do UEPs pode ser feita em situações como:
Ainda não percebeu como o LIFO pode ser benéfico para qualquer empresa? Então, confira os pontos positivos de adotar essa abordagem em seu negócio quanto antes!
Uma vez que os produtos mais recentes são vendidos primeiro, pode ser vantajoso para empresas que lidam com itens sujeitos à obsolescência.
Além disso, vale para os que precisam de um alto giro de estoque para atender à demanda.
O LIFO assegura que as mercadorias mais recentes sejam vendidas primeiro, reduzindo o risco de vencimentos ou estragos em armazenamento.
Ao vender os produtos mais recentes primeiro, o LIFO minimiza o desperdício, especialmente em setores onde eles têm prazo de validade limitado.
Dessa forma, contribui para a redução de perdas e, potencialmente, economias de custos.
Os produtos mais recentes tendem a estar mais acessíveis nos estoques físicos, facilitando o acesso e a preparação para envio.
Assim, há economia de tempo e recursos durante o processo de atendimento ao cliente.
Ao garantir que os produtos vendidos sejam mais recentes, o LIFO contribui para uma melhor satisfação do cliente.
Afinal, provavelmente eles receberão produtos mais frescos e atualizados, levando a uma experiência de compra mais positiva e à fidelização.
Quando os preços de mercado estão em alta, os estoques mais antigos mantidos pelo LIFO podem representar custos mais baixos, resultando em um valor de inventário mais baixo.
Se a empresa precisasse vender ou liquidar esses estoques a preços de mercado atualizados, a diferença entre o custo registrado e o preço de mercado atual poderia ser significativa, impactando negativamente os resultados financeiros.
Dessa forma, o LIFO ajuda a mitigar essa situação, alinhando os custos de estoque mais próximos aos preços de venda correntes.
Um dos maiores atrativos do LIFO é o potencial para benefícios fiscais.
Como o LIFO utiliza os custos mais recentes para calcular o custo das mercadorias vendidas (COGS), em períodos de inflação, esses custos são mais altos.
Sendo assim, isso leva a um menor lucro bruto e, consequentemente, a uma base tributária menor.
A redução do lucro tributável pode resultar em uma menor carga tributária, liberando recursos financeiros para outros investimentos ou para melhorar a saúde financeira da empresa.
Ao reduzir a base tributária, o LIFO pode melhorar o fluxo de caixa da empresa.
O dinheiro que seria usado para pagar impostos pode ser reinvestido no negócio, financiando operações, expandindo capacidade produtiva, ou melhorando a infraestrutura.
Dessa forma, em tempos de inflação, essa vantagem é ainda mais pronunciada, pois a empresa paga menos impostos sobre lucros que já foram ajustados para refletir custos mais altos.
Uma das características mais importantes do LIFO é que ele permite uma melhor comparação entre os custos mais recentes e as receitas atuais.
Como os itens mais recentes são vendidos primeiro, o custo das mercadorias vendidas reflete os preços mais atuais do mercado.
Isso pode proporcionar uma imagem mais precisa e relevante da lucratividade da empresa, permitindo melhores decisões de gestão e planejamento estratégico.
Dessa forma, comparar custos atuais com receitas atuais é crucial para avaliar a verdadeira performance financeira da empresa em um ambiente de preços voláteis.
Embora o LIFO seja uma abordagem contábil, ele não reflete necessariamente o fluxo físico de mercadorias.
Em muitas operações, especialmente em indústrias onde os produtos têm uma vida útil limitada ou são perecíveis, o fluxo físico de estoque segue o método FIFO.
No entanto, o LIFO pode ser usado para fins contábeis mesmo que o fluxo físico dos produtos não siga essa lógica.
Sendo assim, pode ser particularmente útil em setores onde os preços dos insumos são voláteis, permitindo uma melhor gestão dos custos sem alterar a logística física.
Analisar a eficácia do LIFO na gestão de estoque envolve considerar diversos fatores, tanto internos quanto externos.
Primeiramente, é importante avaliar o impacto fiscal. Empresas devem calcular a diferença entre o LIFO e outros métodos, como o FIFO, para entender os benefícios fiscais potenciais.
Isso inclui uma análise de como as mudanças nos preços dos insumos afetam os custos de mercadorias vendidas e, consequentemente, a base tributária.
Além disso, a análise deve considerar o impacto no fluxo de caixa!
As empresas devem comparar como a utilização do LIFO afeta a disponibilidade de recursos financeiros em comparação com outros métodos de gestão de estoque.
Isso envolve projetar cenários futuros de fluxo de caixa sob diferentes condições econômicas e de preços de mercado. Sendo assim, a análise deve considerar o impacto no valor dos estoques.
Empresas devem examinar como o LIFO afeta o valor do estoque no balanço patrimonial e como isso afeta indicadores financeiros importantes, como o retorno sobre ativos (ROA) e a relação dívida/capital.
A principal diferença entre o método LIFO e o método FIFO (First-In, First-Out) é a ordem na qual os produtos são considerados vendidos. Isso também se aplica a como os custos dos produtos vendidos (CPV) são calculados.
Ou seja, no FIFO, presume-se que os produtos mais antigos em estoque são os primeiros a serem vendidos.
Em outras palavras, o CPV é calculado com base nos custos dos produtos mais antigos, que geralmente têm preços mais baixos.
Dessa forma, o FIFO tende a resultar em um CPV mais baixo durante períodos de inflação de preços. Isso pode levar a um lucro líquido mais alto e, portanto, a uma maior carga tributária.
A implementação do método LIFO em uma empresa, especialmente com a ajuda de um sistema ERP, envolve processos contábeis e de gestão de estoque bem definidos.
Você pode usar esse tipo de software nessa jornada da seguinte forma:
O método LIFO é uma ferramenta poderosa para otimizar a gestão de estoque e controlar os custos de sua empresa.
Ao entender como funciona e aplicá-lo de maneira eficaz, você terá outra visão do negócio.
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