Toda empresa, para funcionar e dar lucro, precisa arcar com custo e despesa. Isso porque eles são os gastos necessários para o negócio produzir, divulgar a sua marca e manter a sua estrutura funcionando.
Mas qual a diferença entre custo e despesa e por que é importante classificá-los?
É sobre isso que vamos falar neste conteúdo, além de mostrar os diversos tipos existentes e como o controle desses gastos pode influenciar o orçamento do seu negócio.
E na hora de identificar os custos da sua organização, conte com o ERP WebMais para acompanhar em tempo real todos os dados financeiros e operacionais, que são integrados em um único sistema.
Dessa forma, você controla melhor e sabe onde otimizar.
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Os custos de uma empresa são todos os gastos relativos à produção ou à atividade-fim de uma empresa.
Ou seja, representam os gastos necessários para a fabricação de produtos ou a entrega de serviços e são um componente fundamental na contabilidade e na gestão financeira de uma empresa.
Assim, afetam diretamente a lucratividade de um estabelecimento. Então, gerenciá-los ajuda a controlar despesas, definir preços competitivos, tomar decisões estratégicas informadas e avaliar a rentabilidade de produtos ou projetos.
Para entender de uma vez por todas a diferença entre custo e despesa, vamos ver alguns exemplos mais abaixo.
Em resumo, os custos envolvem todos os gastos com materiais e serviços que tornam possível a fabricação de produtos ou execução de serviços oferecidos aos clientes.
Alguns exemplos são:
Atualmente, existem algumas definições sobre os custos que facilitam o entendimento desse conceito:
Em termos simples, custo é todo gasto ou saída de caixa que uma empresa tem para produzir seus produtos ou serviços. É o valor que a empresa precisa investir para gerar o que ela vende.
O sucesso de um negócio depende do entendimento sobre seus custos. Isso porque, se forem mais altos do que a receita, é possível que enfrente dificuldades em se manter a longo prazo.
Ou seja, o custo é essencial para qualquer empresa, pois representa o valor monetário associado ao processo de produção de mercadorias e serviços.
Para entender a diferença entre custo e despesa, é importante conhecer os tipos de custos primeiramente e como eles são na prática em uma empresa.
Essa distinção entre eles ajuda a entender como afetam os resultados financeiros e a tomar decisões estratégicas relacionadas à precificação, controle de despesas e planejamento de produção.
Vamos conhecer os cinco tipos!
Ao mencionar os custos diretos, estamos falando dos que podem ser diretamente atribuídos a um produto, projeto ou departamento específico. Eles variam de acordo com a quantidade produzida ou o nível de atividade.
Então, se uma indústria de eletrônicos está produzindo smartphones, as peças usadas diretamente na fabricação são um custo direto.
Afinal, a quantidade de peças utilizadas está diretamente ligada à quantidade de aparelhos produzidos.
Já os custos indiretos, não podem ser facilmente atribuídos a um produto ou atividade específica de forma direta. Por isso, eles geralmente incluem despesas gerais.
O preço do aluguel do espaço onde a indústria está localizada não pode ser diretamente associado a um único produto, pois o espaço é usado para várias atividades, como fabricação, armazenamento e atendimento aos clientes.
Quando falamos em custos fixos, são aqueles que permanecem constantes em um determinado intervalo de produção ou nível de atividade. Mesmo se a produção aumentar ou diminuir, esses valores não mudam.
O salário do gerente é um custo fixo porque ele é pago mensalmente, independentemente do número de celulares produzidos ou vendidos. Ele permanece constante em um determinado período.
Vamos detalhar ainda mais esse conceito a seguir!
Em contrapartida, os custos variáveis estão diretamente relacionados ao nível de produção ou atividade de uma empresa. Eles aumentam ou diminuem à medida que a produção se altera da mesma forma.
Então, se a indústria de eletrônicos pagar uma comissão aos vendedores com base nas vendas realizadas, esse é um exemplo de custo variável. À medida que as vendas aumentam, os gastos com comissões também.
Se ainda não entendeu, não se preocupe. Vamos falar mais um pouco sobre esses conceitos mais abaixo no texto!
Os custos semivariáveis (também conhecidos como semifixos) se distinguem por sua natureza híbrida, combinando características de custos fixos e variáveis.
Ou seja, parte dos gastos permanece constante, enquanto a outra parte varia conforme alguns aspectos.
Essa peculiaridade os torna um componente importante na gestão financeira de empresas, exigindo uma análise detalhada para uma compreensão completa.
Por exemplo, a empresa paga os salários fixos dos seus colaboradores e complementa as horas extras ou comissões, que variam mês a mês.
Os fatores que influenciam esse tipo de custo incluem o nível de produção ou atividade, a tecnologia usada e a negociação com fornecedores.
Conhecer e classificar os custos e despesas de um negócio é importante para se ter uma visão ampla sobre a saúde financeira da empresa.
Assim, é possível gerenciar as finanças de maneira mais eficaz, pois se sabe para onde vai cada recurso.
Ainda, permite uma análise mais precisa da rentabilidade de cada produto ou serviço. Isso possibilita a identificação daqueles que geram maior lucratividade e daqueles que podem estar prejudicando os resultados financeiros.
A classificação dos custos e despesas também torna possível a tomada de decisões orientada por dados, que serão muito mais acertadas do que aquelas tomadas com base em opiniões e impressões sobre a situação financeira.
Com esse conhecimento, um gestor consegue entender mais claramente de onde é possível cortar gastos e quais são os setores que podem receber mais investimentos, além de identificar os momentos ideais para fazer novas apostas.
E não podemos esquecer que a diferença entre custo e despesa ajuda a estabelecer preços competitivos no mercado, uma vez que permite uma análise mais detalhada do que está envolvido na produção ou na prestação de serviços.
Isso garante que os valores cobrados sejam suficientes para cobrir todas as despesas e ainda gerar lucro.
A principal diferença entre custo e despesa é que os custos estão relacionados à produção, enquanto as despesas estão relacionadas à administração do negócio.
Ou seja, as despesas correspondem aos gastos com a área comercial, marketing, finanças, entre outras coisas que não sejam a produção ou realização da atividade-fim.
Alguns exemplos de despesas são as contas de internet, o aluguel do imóvel, gastos com materiais de escritório, impostos, seguros, publicidade, brindes, reformas, licenças, etc.
De modo geral, podemos dizer que as despesas são necessárias para manter o negócio funcionando, mas não estão diretamente ligadas à geração de novos itens que serão comercializados.
Na prática, você pode entender a diferença entre custo e despesa com um ERP.
Esse sistema é importante porque automatiza o registro financeiro e operacional, facilitando identificar e categorizar corretamente os gastos como custos relacionados à produção ou despesas administrativas.
Isso é essencial para a gestão financeira precisa e a conformidade fiscal.
A principal diferença entre custos e perdas reside na natureza das despesas e em como elas afetam a demonstração financeira de uma empresa.
Afinal, os custos estão diretamente ligados à produção de bens ou à prestação de serviços e são considerados investimentos na operação do negócio, relacionados ao processo de geração de receita.
Já as perdas, por outro lado, não estão diretamente ligadas à produção de bens ou serviços. Elas são geralmente eventos imprevistos, não relacionados às atividades operacionais normais do negócio.
Podemos afirmar que as perdas afetam diretamente o lucro líquido. Alguns exemplos incluem perdas por incêndio, roubo, vendas de ativos a preços abaixo do valor de custo, multas e penalidades.
Nesse sentido, os custos podem ser controlados e gerenciados por meio de decisões operacionais e estratégicas, como a otimização da produção. As perdas, muitas vezes, estão fora do controle direto.
Ao aprender a diferença entre custo e despesa, é importante conhecer também quais os tipos de despesas. No contexto financeiro e contábil, existem vários.
Vamos conhecer suas definições, pois cada um tem um impacto diferente nas finanças de uma empresa e, portanto, é importante gerenciá-las eficientemente para manter a saúde financeira.
As despesas regulares são aquelas que uma empresa incorre como parte de suas operações normais e contínuas. Elas são previsíveis e recorrentes, como salários dos funcionários, aluguel, contas de energia, despesas de manutenção, matéria-prima, entre outros.
Elas são consideradas essenciais para manter as operações comerciais em funcionamento.
Já as despesas extraordinárias não fazem parte das operações normais da empresa e não são recorrentes.
Exemplos incluem despesas relacionadas a imprevistos, como desastres naturais, ações judiciais, reestruturações significativas, entre outros.
Essas despesas referem-se a recursos, materiais ou dinheiro desperdiçados ou perdidos devido a ineficiências operacionais, má gestão ou falhas nos processos.
Isso pode incluir perdas de matéria-prima durante a produção, produtos defeituosos, retrabalho, estoque obsoleto, entre outros.
Reduzir desperdícios e perdas é uma área importante para melhorar a eficiência e a lucratividade de uma empresa.
Os investimentos são destinados a melhorar ou expandir as capacidades operacionais de uma empresa a longo prazo.
Geralmente envolvem gastos significativos de capital para adquirir ativos que beneficiarão a empresa no futuro.
Exemplos incluem compra de equipamentos, expansão de instalações, pesquisa e desenvolvimento, marketing estratégico, treinamento de funcionários, entre outros.
Esse tipo de despesa é feito com a expectativa de gerar retornos ou benefícios duradouros para o negócio.
Tanto os custos como as despesas de uma empresa podem ser fixos ou variáveis. Que tal entender as particularidades de cada um?
São os gastos que não variam de acordo com o volume produzido ou comercializado. Ou seja, os valores pagos serão os mesmos todos os meses, independentemente dos resultados da empresa.
Alguns exemplos são os salários dos colaboradores, o aluguel, a conta de água, eletricidade e gás, seguro do local, depreciação de ativos, despesas de manutenção periódica e assinaturas de serviços, entre outras coisas.
Uma característica fundamental dos custos fixos é a previsibilidade. Os gestores podem contar com esses gastos mensalmente, independentemente das flutuações nas vendas ou na produção.
Graças a isso, podem ser incluídos com certeza no planejamento financeiro, o que determina um ponto de equilíbrio, ou seja, o nível de vendas necessário para cobrir todos os custos fixos e começar a gerar lucro.
Como não mudam com as vendas, eles têm um impacto direto na margem de lucro.
Quando as vendas aumentam, a margem de lucro tende a melhorar, pois os custos fixos são distribuídos por um maior volume de unidades vendidas.
As despesas variáveis, portanto, são aquelas que dependem do volume produzido ou vendido.
A compra de matéria-prima é um exemplo de custo variável – afinal, o produto que não for vendido não precisará ter novas unidades fabricadas.
Por isso, o volume de compra pode diminuir ou até se tornar inexistente por algum período.
Já os impostos são um exemplo de despesas variáveis – quanto mais receita a empresa tem, mais impostos ela paga. Outros exemplos são campanhas de marketing, comissão de vendedores e gastos com transporte.
Os custos ou despesas variáveis podem ser controlados diretamente por meio de decisões operacionais.
Por exemplo, uma empresa pode reduzir gastos com campanhas de marketing ou comissões de vendedores em períodos de menor demanda.
Esse tipo de custo afeta diretamente a margem de lucro conforme as vendas aumentam, eles tendem a aumentar, reduzindo a margem de lucro líquido.
O custo tem uma influência significativa no orçamento da empresa, pois impacta diretamente a lucratividade e a saúde financeira do negócio.
Compreender o seu funcionamento ajuda a tomar decisões estratégicas e garante o sucesso da organização.
O impacto de um custo no orçamento envolve:
A análise para entender a diferença entre custo e despesa da empresa deve ser um hábito e acontecer com frequência.
Isso permite que a gestão encontre mais rapidamente oportunidades de melhorar a eficiência da distribuição de recursos e identifique problemas precocemente, antes que eles se tornem prejuízos maiores.
Além de observar os registros sobre as saídas de recursos da empresa, o gestor deve avaliar esses dados para entender quais gastos estão trazendo mais retorno, quais precisam ser cortados e quais áreas precisam receber maiores investimentos.
Para isso, é importante fazer uma comparação entre as saídas e as entradas de receitas, além de comparar ainda os resultados atuais com aqueles obtidos em períodos anteriores.
Eles podem ser os meses anteriores ou o mesmo mês de anos passados.
Também é preciso definir indicadores para serem acompanhados nessas análises. Alguns indicadores muito utilizados nesses casos são a liquidez, margem de lucro, margem líquida e índice de endividamento.
Um sistema ERP pode ser muito útil para ter acesso a todos os dados em uma única plataforma, principalmente os mais antigos. Ajudam a entender a situação atual da empresa com base em seus custos e despesas.
O ERP da WebMais, por exemplo, fornece relatórios completos para ajudar o gestor a encontrar todas as informações sobre essa área. Você pode solicitar uma demonstração gratuita para entender os benefícios!
O orçamento de um negócio consiste na previsão detalhada e organizada das receitas e despesas esperadas para um determinado período, geralmente um ano fiscal. Ele serve como um plano financeiro que guia as atividades e decisões.
Conhecendo e acompanhando os gastos da empresa, o gestor consegue fazer algumas projeções, que podem ser relacionadas à lucratividade e também aos próprios custos e despesas do negócio.
Assim, é possível fazer a divisão adequada dos recursos, encaminhando o valor ideal para cada setor, e entender quais custos podem ser cortados caso haja essa necessidade.
Assim, a lucratividade da empresa não seja alterada – ou sofra a menor alteração possível.
É fundamental que o empresário conheça profundamente a diferença entre custo e despesa na sua empresa.
Sendo assim, é possível tomar decisões com base em dados, entender o que pode ser cortado e saber qual o momento ideal para novos investimentos. E tudo isso é fundamental para manter a saúde financeira do negócio!
Contar com a tecnologia é uma excelente opção para o empresário que quer ter mais controle e informações sobre as finanças da organização.
Hoje em dia, as ferramentas disponíveis no mercado facilitam o registro de informações e entregam relatórios completos, diminuindo a incidência de erros e permitindo análises mais completas.
Uma delas é o ERP WebMais, que auxilia a saber os custos do seu negócio, porque integra todas as informações financeiras e operacionais, facilitando o acompanhamento e a análise de custos em tempo real.
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