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Gestão da produção

MRP: Planejamento das Necessidades de Materiais

  • Sanon Matias
  • 27/05/2025
MRP: Planejamento das Necessidades de Materiais
  • O que é MRP?
  • Origem do MRP
  • Para que serve o MRP?​
  • Como o MRP funciona?
  • Quem usa sistemas de MRP?
  • A importância do MRP
  • Etapas do MRP
  • Benefícios do sistema MRP
  • Quando se deve implementar o MRP?
  • Diferença entre MRP I e MRP II
  • MRP x ERP
  • Conclusão

O MRP, ou, Material Requirements Planning, é um sistema que organiza e controla a produção. Ele identifica o que produzir, quanto e quando cada material será necessário.

Com isso, ele garante que a empresa tenha os insumos certos na hora certa. Como também, reduz desperdícios e melhora o uso dos recursos.

Para isso, o sistema calcula as necessidades de materiais com base na demanda e no estoque disponível. Assim, evita faltas e excessos que podem impactar os custos da produção.

Por isso, o Planejamento das Necessidades de Materiais é essencial para indústrias que precisam cumprir prazos e otimizar processos.

A seguir, veja como ele funciona na prática, suas vantagens e como aplicá-lo na sua empresa com eficiência.

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O que é MRP?

MRP, ou também conhecido como Planejamento das Necessidades de Materiais, é um sistema que planeja o uso de materiais na produção. Em resumo, ele calcula o que produzir, em qual quantidade e quando comprar cada insumo.

Dessa maneira, com base nas previsões de vendas e no estoque atual, o MRP gera um plano de compras eficiente.

Consequentemente, é possível evitar faltas e excessos que afetam os prazos e os custos da operação.

Portanto, esse sistema é essencial para empresas que buscam produção organizada e sem desperdícios.

Origem do MRP

O MRP (Material Requirements Planning) surgiu na década de 1960 para resolver falhas no controle de materiais.

A proposta era substituir os métodos manuais por um sistema automatizado e eficiente.

Com isso, o sistema passou a planejar a produção com base em dados reais de demanda, estoque e insumos.

Ao longo do tempo, evoluiu para apoiar toda a gestão dos recursos de produção.

Linha do tempo: Origem e evolução do MRP

Década de 1960:

  • O MRP foi criado para automatizar o planejamento de materiais em ambientes industriais.
  • Empresas buscavam mais eficiência e menos desperdício nos processos produtivos.

Década de 1970:

  • O uso do MRP se expandiu com o crescimento econômico.
  • A indústria passou a adotar o sistema para melhorar o controle de produção e estoques.

Década de 1980:

  • Surgiu o MRP II (Manufacturing Resource Planning), que incorporou finanças, vendas e capacidade produtiva.
  • Essa evolução ampliou o foco do MRP e integrou mais áreas da operação.

Evolução para ERP:

  • Com a necessidade de gestão integrada, o MRP deu origem ao ERP (Enterprise Resource Planning).
  • Esses sistemas passaram a conectar todos os setores da empresa em uma única plataforma.

Para que serve o MRP?​

O MRP serve principalmente para planejar e controlar o uso de materiais na produção.

Ele garante que todos os insumos estejam disponíveis na hora certa e na quantidade exata.

Confira as principais funções:

  • Planejar a necessidade de materiais e componentes;
  • Evitar rupturas de estoque e atrasos na produção;
  • Reduzir desperdícios e excessos de inventário;
  • Organizar as ordens de compra e fabricação;
  • Otimizar o uso de recursos e insumos;
  • Alinhar a produção com a demanda real.

Com isso, evita a falta de estoque e reduz desperdícios ao longo do processo produtivo.

Dessa maneira, o MRP melhora o aproveitamento dos recursos e aumenta a eficiência da operação.

Como resultado, a empresa reduz custos e mantém a produção sempre alinhada à demanda.

Como o MRP funciona?

O MRP funciona como um sistema que organiza a produção e controla o estoque.

Ele calcula quando e quanto de cada material deve ser comprado ou produzido.

Para isso, o Planejamento das Necessidades de Materiais usa dados como:

  • Lista de materiais;
  • Estoque disponível;
  • Ordens de produção abertas;
  • Previsões de demanda.

Com essas informações, o sistema gera sugestões automáticas de compra ou fabricação. Consequentemente, garante que os materiais estejam disponíveis no momento exato da produção.

Como é feito o cálculo do MRP?

Para fazer os cálculos, o MRP reúne todas as informações que estão disponíveis para criar uma rotina de compra e produção para a empresa. 

Assim, garante que não haja recursos em escassez e nem em excesso. Dessa forma, evita gastos desnecessários, dinheiro parado em estoque e perda de vendas.  

Na prática, o Planejamento das Necessidades de Materiais baseia os seus cálculos em três informações:

  • Demanda: é a quantidade de produto vendida, com as previsões de vendas para o próximo período;
  • Lista de materiais: é o conjunto de todas as matérias-primas necessárias para a produção;
  • Saldo de estoque: é a quantidade de cada um desses materiais que continua no estoque da empresa.

Quem usa sistemas de MRP?

Sistemas de MRP são utilizados por empresas que precisam planejar materiais e controlar estoques com precisão.

Eles se aplicam a diferentes setores, tamanhos e níveis de complexidade operacional.

Fabricantes

Empresas que transformam matéria-prima em produto final usam o documento para:

  • Planejar a produção de forma eficiente;
  • Controlar o uso de materiais;
  • Reduzir custos com estoque;
  • Garantir entregas no prazo.

Distribuidoras

Negócios que armazenam e distribuem mercadorias utilizam o documento para:

  • Controlar o giro de estoque;
  • Otimizar o planejamento de compras;
  • Evitar rupturas ou excessos;
  • Aumentar a agilidade nas entregas.

Restaurantes e setores de serviços

Negócios como restaurantes também se beneficiam, pois, com o sistema é possível

  • Controla o estoque de ingredientes;
  • Automatiza a reposição de insumos;
  • Reduz desperdícios e faltas;
  • Garante previsibilidade na operação.

Empresas de todos os portes

Desde pequenos negócios até grandes indústrias, o MRP atende com flexibilidade.

Ele se adapta à realidade de cada empresa, otimizando processos, logística e uso de recursos.

A importância do MRP

O MRP é importante, pois, ao manter a produção organizada, ele garante que os materiais certos estejam sempre disponíveis na hora exata da necessidade.

Desta maneira, evita atrasos, desperdícios e paradas na linha de produção. Além disso, reduz custos operacionais ao evitar compras desnecessárias e excesso de estoque.

Desse modo, o controle direto melhora o planejamento, aumenta a produtividade e fortalece a competitividade da empresa.

Etapas do MRP

O funcionamento do MRP segue etapas bem definidas para garantir precisão no planejamento da produção.

Cada fase contribui para que os materiais estejam disponíveis na hora certa, com os recursos adequados.

Etapa Finalidade Base de Dados Utilizada
1-MPS (Plano Mestre) Define o que será produzido e em qual período Previsão de demanda
2-MRP (Materiais) Calcula o que comprar ou produzir e quando Lista de materiais (BOM), MPS
3-CRP (Capacidade) Verifica se há recursos disponíveis para cumprir o plano Capacidade de produção, agenda
4-Execução Gera ordens, inicia produção e acompanha o processo Planejamento final do MRP/CRP

Benefícios do sistema MRP

O sistema MRP ajuda, principalmente a indústria, a organizar melhor seus processos produtivos. Para isso, ele melhora o planejamento, reduz custos e aumenta a eficiência no uso dos recursos de produção.

Confira a seguir, os principais benefícios do MRP:

  • Melhoria no planejamento de produção: alinha os cronogramas à demanda do cliente e evita produção em excesso ou escassez.
  • Redução de custos: controla estoques e evita desperdícios, diminuindo os gastos com armazenamento e perdas.
  • Otimização de estoques: evita acúmulo desnecessário e garante giro eficiente dos materiais.
  • Aumento da produtividade: minimiza gargalos e melhora o fluxo de trabalho na linha de produção.
  • Melhoria no atendimento ao cliente: garante a entrega no prazo com a disponibilidade dos itens certos no momento certo.
  • Tomada de decisão mais assertiva: oferece dados confiáveis para planejar compras, produção e distribuição.
  • Maior agilidade e flexibilidade: permite adaptar a produção a mudanças de demanda ou prazos rapidamente.
  • Rastreabilidade na cadeia de suprimentos: acompanha os materiais desde a compra até o uso na produção.
  • Eliminação de tarefas administrativas: automatiza cálculos e processos, reduzindo erros e retrabalho.

Em suma, o MRP pode ajudar empresas de todos os portes a usar melhor seus recursos de produção e manter a competitividade.

Quando se deve implementar o MRP?

Implementar o MRP é necessário quando a empresa precisa melhorar o controle da produção e dos estoques.

Esse sistema se torna ainda mais útil em operações de média e alta complexidade.

Veja os principais sinais de que o MRP deve ser adotado:

  • Dificuldade em atender prazos de entrega: quando a produção sofre com atrasos recorrentes, o MRP ajuda a reorganizar os processos.
  • Controle falho de estoque: se falta insumo ou há excesso de materiais parados, é necessário implementar o MRP para equilibrar o estoque.
  • Desalinhamento entre compras e estoque: o MRP alinha a demanda real com as compras, evitando erros de planejamento.
  • Problemas na gestão de custos: quando os custos de produção estão altos, o MRP pode ajudar a reduzir desperdícios e melhorar a eficiência.
  • Mudanças frequentes na produção: empresas com demandas variáveis precisam de flexibilidade. Dessa maneira, o MRP permite replanejar com rapidez.
  • Atrasos na entrega de produtos: com esse sistema, a programação de produção fica mais precisa, reduzindo falhas na entrega ao cliente.

Em todos esses casos, o MRP oferece dados que apoiam a tomada de decisão, melhorando o desempenho da empresa.

Como implementar o MRP?

Para implementar o MRP com eficiência, é necessário seguir um processo bem estruturado.

Cada etapa garante mais controle sobre materiais, produção e tomada de decisão.

1. Mapear o processo atual:

  • Analise como sua empresa gerencia compras, estoque e produção.
  • Identifique falhas e gargalos que são possíveis de corrigir.

2. Definir o Plano Mestre de Produção (MPS):

  • Estabeleça o que será produzido, quando e em qual quantidade.
  • Baseie-se na demanda prevista e na capacidade produtiva.

3. Estruturar o produto acabado (BOM):

  • Liste todos os componentes necessários para fabricar o produto final.
  • A BOM é essencial para calcular corretamente as necessidades de materiais.

4. Definir políticas de lotes:

  • Crie regras para compra e produção em lotes mínimos e máximos.
  • Essas políticas ajudam a reduzir custos e evitar desperdícios.

5. Estabelecer estoques de segurança:

  • Defina níveis mínimos para cobrir variações na demanda ou atrasos.
  • Estoques de segurança evitam paradas na produção.

6. Determinar os lead times:

  • Registre o tempo de produção ou entrega de cada item.
  • Esses prazos são cruciais para uma programação eficiente.

7. Realizar inventários precisos:

  • Atualize o estoque físico regularmente.
  • Dessa maneira, é necessário dados confiáveis para funcionar corretamente.

8. Escolher o sistema MRP adequado:

  • Opte por um ERP com MRP integrado ou um sistema específico.
  • A escolha certa garante eficiência e escalabilidade.

9. Treinar a equipe envolvida:

  • Capacite os colaboradores que vão operar o sistema.
  • Um time bem treinado reduz erros e aumenta o aproveitamento.

10. Implantar de forma gradual:

  • Comece com um projeto-piloto em uma área da empresa.
  • Ajuste o sistema antes da expansão para toda a operação.

11. Monitorar e ajustar continuamente:

  • Acompanhe os resultados e indicadores do MRP.
  • Ajuste parâmetros sempre que houver mudanças nos processos.

Implementar o MRP de forma estruturada é necessário para obter ganhos reais em produtividade, controle e competitividade.

Diferença entre MRP I e MRP II

A principal diferença entre MRP I e MRP II está no nível de abrangência.

  • O MRP I (Material Requirements Planning) foca apenas no planejamento de materiais.
  • Já o MRP II (Manufacturing Resource Planning) amplia essa visão e integra toda a operação. Ou seja, ele considera não só os insumos, mas também pessoas, máquinas, finanças e prazos.

Ou seja, enquanto o MRP I ajuda a organizar os insumos, o MRP II entrega uma visão completa da produção.

Empresas com alta dependência de previsão de vendas e controle de recursos devem optar por manufacturing resource planning para obter melhores resultados.

Característica MRP I MRP II
Nome completo Material Requirements Planning Manufacturing Resource Planning
Foco Planejamento de materiais Planejamento de todos os recursos da produção
Integração com setores Limitada Alta
Uso da previsão de vendas Limitado Amplo
Suporte à gestão financeira Não Sim
Nível de controle Básico Avançado
Indicado para Pequenas e médias indústrias Indústrias com processos integrados e complexos

MRP x ERP

A principal diferença entre MRP e ERP está no escopo e na abrangência de cada sistema.

O MRP (Material Requirements Planning) é voltado para o planejamento e controle da produção.

Já o ERP (Enterprise Resource Planning) integra todas as áreas da empresa em um único sistema.

Enquanto o MRP foca nos materiais, o ERP oferece uma visão completa da operação empresarial.

MRP (Material Requirements Planning)

Foco: Planejamento e controle de materiais na produção.

Objetivo: Garantir disponibilidade de insumos, reduzir desperdícios e otimizar o processo produtivo.

Tipos:

  • MRP I: Planejamento de materiais com base em demanda e estoque.
  • MRP II (Manufacturing Resource Planning): Inclui planejamento de máquinas, mão de obra e outros recursos.

Benefícios:

  • Redução de custos de produção.
  • Melhor controle de estoque.
  • Programação mais eficiente.

ERP (Enterprise Resource Planning)

Foco: Integração completa entre os setores da empresa.

Objetivo: Otimizar a gestão, centralizar informações e facilitar a tomada de decisão.

Áreas integradas:

  • Vendas
  • Finanças
  • Contabilidade
  • Recursos Humanos
  • Produção
  • Estoque
  • Logística

Benefícios:

  • Visão unificada da empresa.
  • Maior produtividade e controle.
  • Melhoria na comunicação entre departamentos.

Conclusão

O MRP é uma ferramenta essencial para empresas que desejam organizar melhor sua produção, reduzir desperdícios e garantir a disponibilidade de materiais no momento certo.

Com ele, é possível tomar decisões mais estratégicas, alinhar o estoque com a demanda e aumentar a eficiência dos processos produtivos.

Para aplicar tudo isso, na prática, é necessário contar com um sistema robusto, integrado e fácil de usar.

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Sanon Matias

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Fundador da WebMais Sistemas, Sanon Matias Fortunato possui mais de 25 anos de experiência em diversas vertentes das tecnologias e gestão empresarial, com ênfase em Indústria e Distribuição. Profundo conhecedor da área comercial, Funil de vendas, CRM, Indicadores, Mídias Pagas, SEO, Inbound Marketing, Adwords, FacebookAds, Rede Sociais, Sucesso de Cliente e Canais de Parcerias.

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