A demonstração do resultado do exercício, mais conhecida como DRE, é um documento contábil muito importante.
Isso porque apresenta, de forma sucinta, as operações realizadas pela empresa durante o exercício social estabelecido.
A DRE é a segunda demonstração mais importante, pois evidencia lucros ou prejuízos acumulados durante determinado período.
Dessa maneira, ele é uma ferramenta necessária na tomada de decisões de qualquer organização.
Então, preparamos este artigo para te ajudar a entender como esse documento pode melhorar os resultados da sua indústria. Acompanhe a leitura e confira.
Mas, antes, temos uma dica incrível para otimizar a sua gestão: é o sistema ERP da WebMais!
Com ele, você tem controle sobre os dados e documentos mais importantes da sua empresa, incluindo o DRE. Agende uma demonstração gratuita e conheça a ferramenta.
Agora, vamos continuar com o artigo.
A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE – é um relatório contábil que evidencia se as operações de uma empresa estão gerando lucro ou prejuízo. Para isso, ele considera períodos determinados.
Este relatório é confeccionado com balanço patrimonial, e deve ser assinado por um contador habilitado pelo CRC (Conselho Regional de Contabilidade).
Pela lei, o relatório é obrigatório para todas as empresas, exceto o MEI, e deve ser feito anualmente.
Além disso, deve ser realizado após o encerramento do ano-calendário, que é o período compreendido entre janeiro e dezembro de um mesmo ano.
No entanto, a importância desse documento vai além do cumprimento das exigências contábeis e fiscais. Ter este controle também é essencial para o sucesso do seu negócio.
A Demonstração do Resultado do Exercício é composta por uma série de itens, cada um com seu significado específico. Por isso, para entendê-la, é preciso compreender esses conceitos básicos.
Custo é o sacrifício financeiro que uma empresa tem que fazer para gerar receitas. Ele pode ser dividido em dois tipos.
Eles são: diretos, associados a um produto ou serviço (matéria-prima ou mão de obra), e indiretos, não associados à produção (manutenção de equipamentos e papel para o escritório).
Investimento é o gasto que uma empresa faz com o objetivo de gerar benefícios futuros.
Por isso, podem ser aplicados em ativos fixos, com vida útil superior a um ano (máquinas e imóveis), ou em ativos circulantes, com vida útil inferior a um ano (estoques e contas a receber).
Custos fixos são aqueles que não variam com o volume de produção ou vendas.
Eles são independentes do nível de atividade da empresa, portanto, incluem aluguel, salários dos funcionários, contas de água, luz e telefone.
Custos variáveis são aqueles que variam com o volume de produção ou vendas. Eles são diretamente proporcionais ao nível de atividade do negócio, incluindo matéria-prima, mão de obra, entre outros.
Margem de contribuição é a diferença entre a receita e os custos variáveis. Ela representa a parcela da receita que sobra para cobrir os custos fixos e gerar lucro.
Nesse sentido, é um indicador importante para a gestão empresarial, pois mede a capacidade da empresa de gerar lucro. Quer um exemplo prático?
Imagine uma indústria de alimentos que produz bolachas. O custo variável da bolacha é de R$ 2,00, mas é vendida por 4,00.
Aplicando a fórmula, temos:
Margem de Contribuição = Receita – Custo Variável
= 4,00 – 2,00
= 2,00
Neste exemplo, a indústria precisa vender 1 bolacha para cobrir seus custos variáveis e gerar lucro. Se a indústria vender mais de uma, ela terá lucro.
A DRE gerencial é um documento igual à DRE, porém sem o objetivo único de cumprir uma obrigação contábil.
Como falamos, a elaboração da DRE uma vez ao ano é obrigatória.
Mas, é possível emitir o documento outras vezes ao longo do exercício para ter acesso a dados importantes e tomar decisões sobre a empresa. Essa é a DRE gerencial.
Ou seja, a DRE gerencial busca ajudar a gestão de uma empresa a ter um panorama completo e realista sobre a situação financeira do negócio.
Esse documento serve como base para que a gestão tome decisões e controle melhor as estratégias da empresa.
Não há frequência mínima para a emissão da DRE gerencial. Então, isso pode ser feito mensalmente, bimestralmente, trimestralmente, semestralmente. Vai depender das necessidades e das particularidades de cada negócio!
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) serve para mostrar o desempenho financeiro de uma empresa em um determinado período.
A DRE permite que os gestores avaliem a rentabilidade e a eficiência da empresa, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.
Isso porque, com base nos resultados apresentados, é possível identificar áreas que precisam de ajustes ou investimentos.
Então, investidores, credores e outras partes interessadas utilizam a DRE para avaliar a saúde financeira da empresa. Ela ajuda a verificar a capacidade da empresa de gerar lucros e cumprir suas obrigações financeiras.
Ao analisar a DRE ao longo do tempo, é possível identificar tendências, como aumentos ou reduções nas receitas e despesas. Isso permite fazer projeções e estimar o desempenho futuro da empresa.
A DRE é uma forma de prestar contas aos acionistas, sócios e demais interessados sobre o desempenho financeiro da empresa.
Ela fornece informações claras e transparentes sobre as receitas, despesas e lucros ou prejuízos.
A elaboração da DRE segue as normas contábeis e é um requisito legal para empresas, garantindo a conformidade e a padronização das informações financeiras.
Em suma, a DRE serve como uma ferramenta essencial para a análise financeira, a tomada de decisões e a prestação de contas. Assim, fornece informações relevantes sobre o desempenho e a saúde financeira da empresa.
Por intermédio da DRE, é possível identificar possíveis gargalos de produção, assim como oportunidades para otimizar a aplicação de recursos.
Utilizando a fórmula para cálculo da Margem de Lucro ou RSV, sua empresa poderá orientar as atividades com base em resultados.
Pode ser que um determinado produto ou serviço esteja apresentando resultados estáveis, se comparados diferentes exercícios. Essa estabilidade, embora pareça positiva, pode representar uma perigosa zona de conforto.
Tal como em um investimento, os resultados nas vendas devem apresentar rentabilidade.
Em resumo, precisam de uma curva evolutiva positiva, sob pena de deterioração dos rendimentos pela inflação e os constantes reajustes nos índices de preços.
Sendo assim, não é só a redução no faturamento que deve ser interpretada como um resultado ruim.
Para saber se as operações estão de fato mostrando-se rentáveis, não há outra forma de apurar que não seja pela comparação de DREs de períodos em sequência.
De acordo com a Lei n.º 6.404/76 e a Lei n.º 11.638/07, todas as sociedades por ações (companhias) e demais empresas, independentemente de seu porte ou forma jurídica, são obrigadas a fazer a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Isso inclui empresas individuais, microempresas, pequenas e médias empresas, além das grandes corporações.
Sendo assim, essas leis estabelecem as normas contábeis aplicáveis no Brasil.
Elas determinam que as empresas devem elaborar as demonstrações financeiras obrigatórias, incluindo a DRE, para apresentar a situação financeira e o resultado das operações.
Portanto, todas as empresas, de acordo com a legislação vigente, precisam fazer a DRE como parte de suas obrigações contábeis e legais.
Isso garante a transparência e a prestação de contas adequadas.
Lembrando que a DRE não é obrigada para o Microempreendedor Individual (MEI).
O MEI é um regime simplificado de tributação destinado a pequenos negócios e possui obrigações contábeis reduzidas.
A DRE deve ser apresentada de acordo com os critérios estabelecidos pela Lei n.º 6.404/76, que dispõe sobre as sociedades por ações. Dentre eles, temos:
Além disso, a DRE deve ser feita de forma clara e concisa, para ser fácil de entender.
De forma breve, ela deve ser estruturada com receitas, custos de mercadorias vendidas, lucros, despesas operacionais e não operacionais e resultados, como ensinaremos em detalhes a seguir.
Para as empresas brasileiras, a demonstração do resultado do exercício é obrigatória, de acordo com a lei n.° 11.638/07, publicada em 27 de dezembro de 2007. Em suma, a DRE de uma empresa se estrutura da seguinte maneira:
Essa é uma estrutura resumida de uma DRE, que será explicada ponto a ponto. Mas lembre-se de que há outras possibilidades.
Quanto mais detalhes sobre a operação, mais próximo do dia a dia.
Assim, a sua visão fica mais estratégica de acordo com o seu nível de escopo. Você pode reduzir a 9 ou 10 pontos ou discriminar grupos de despesas no período.
A Receita Bruta é o registro de tudo o que entra no caixa ou no patrimônio da empresa.
E isso vale tanto para dinheiro quanto para créditos representativos de direitos (documentos que garantem ao proprietário a posse de mercadorias ou bens).
Nesse caso, o valor registrado contabiliza as vendas de bens, prestação de serviços e recebimento de juros, royalties e dividendos pelo uso de outros ativos por terceiros.
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Deduzir significa diminuir, subtrair ou retirar uma parte do total. Nesse caso, as deduções após a Receita Bruta são as devoluções de vendas.
Ela também deve ocorrer após os descontos oferecidos e os abatimentos de impostos que incidem diretamente sobre a venda, como ICMS e ISS.
A Receita Líquida corresponde ao montante exato que a empresa recebe pela venda de seus produtos ou serviços.
Por isso, é preciso representar o valor real de ganho. Então, a receita líquida é obtida a partir de todo o valor adquirido com as vendas e outros rendimentos (receita bruta) menos as deduções apresentadas anteriormente.
O Custo de Produtos Vendidos (CPV) representa todos os custos relacionados à fabricação de um produto.
Ele engloba toda a quantia que uma empresa precisa desembolsar para viabilizar a produção da mercadoria vendida. Isso inclui custos com compra de matéria-prima, energia, água, transporte, etc.
No caso dos serviços, é calculado o CSP (Custo de Serviços Prestados), que segue a mesma lógica.
O Lucro Bruto refere-se à diferença entre o que foi faturado (receita líquida) e o que foi gasto na produção da mercadoria (custo de produtos vendidos).
No caso, ele é bruto porque ainda não teve alguns impostos e despesas descontados.
As Despesas Administrativas, ou Despesas Fixas, são todos os gastos necessários para garantir o funcionamento da empresa.
Por isso, são caracterizadas pela periodicidade mensal, independente de ter ou não faturamento.
Alguns exemplos são as contas de consumo geral, como água, energia e telefone, além da folha de pagamento e aluguel do escritório.
Vale lembrar que os custos de produção já foram contabilizados e não entram nessa parte, pois são considerados despesas variáveis. Elas variam conforme o volume de produção e vendas.
As Despesas com Vendas são despesas variáveis relacionadas às vendas, como as comissões de vendedores e demais custos pós-venda.
A última categoria de despesas diz respeito a gastos financeiros com juros e multas, por exemplo.
Para empresas que atuam com importação e exportação, as variações cambiais também entram neste tópico.
Aqui é apresentado o resultado do cálculo antes do desconto do IRPJ e CSLL, que são os principais impostos que impactam o faturamento.
IRPJ é a sigla utilizada para denominar o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, aplicado a todas as empresas e sociedades, registradas ou não.
Outra taxa que deve ser paga pelas empresas é a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Ela recebe as mesmas normas de apuração e pagamento do IRPJ, mantendo a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação.
Ambos incidem sobre o faturamento da empresa e são calculados nesta etapa final.
Por fim, temos o Resultado Líquido, obtido a partir da subtração dos impostos e taxas pagas do lucro bruto.
Esse valor corresponde ao resultado geral de uma empresa, considerando os ganhos e descontos em determinado período.
Se for negativo, significa que o período resultou em prejuízo. Mas, se for positivo, representa o lucro total do negócio no período. Por fim, se for zero, quer dizer que o negócio está em ponto de equilíbrio.
Portanto, é o valor que deve ser considerado para quitar dívidas, fazer investimentos ou distribuir lucros entre sócios, acionistas e funcionários.
Sim, a depreciação entra na DRE. Ela é classificada como uma despesa operacional, pois representa a perda de valor dos ativos imobilizados da empresa ao longo do tempo.
A depreciação é calculada de acordo com o método escolhido pela empresa. Os métodos mais comuns são o método linear, da soma dos dígitos dos anos e da redução de saldos.
No método linear, a depreciação é calculada dividindo-se o valor do ativo pelo seu tempo de vida útil estimado.
Por exemplo, se um ativo tem um valor de R$ 100 mil e uma vida útil estimada de 5 anos, a depreciação anual será de R$ 20 mil.
No método da soma dos dígitos dos anos, a depreciação é calculada de acordo com a seguinte fórmula:
Depreciação anual = (N * (N + 1)) / 2
Onde:
Por exemplo, se um ativo tem um valor de R$ 100 mil e uma vida útil estimada de 5 anos, a depreciação anual será de R$ 30 mil.
No método da redução de saldos, a depreciação é calculada assim:
Depreciação anual = (Valor do ativo * Taxa de depreciação) / 100
Onde:
Por exemplo, se um ativo tem um valor de R$ 100 mil e uma taxa de depreciação de 20%, a depreciação anual será de R$ 20 mil.
Assim, com base em quaisquer um dos resultados, o gestor tem acesso a um indicador que avalia a rentabilidade dos ativos do negócio, independente do método aplicado.
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial são duas demonstrações financeiras complementares e interdependentes.
Ambas fornecem informações importantes sobre a situação financeira e o desempenho de uma empresa, mas cada uma aborda diferentes aspectos.
Como vimos, a DRE se concentra no resultado financeiro de uma empresa em um determinado período.
Por outro lado, o Balanço Patrimonial apresenta uma visão estática dos ativos, passivos e patrimônio líquido em um determinado momento, geralmente no final do exercício financeiro.
A relação entre a DRE e o Balanço Patrimonial é estabelecida pela equação contábil fundamental:
Ativos = Passivos + Patrimônio Líquido
O lucro ou prejuízo líquido obtido na DRE é um componente do patrimônio líquido e influencia diretamente o valor registrado nessa seção do Balanço Patrimonial.
O lucro líquido aumenta o patrimônio líquido, enquanto o prejuízo líquido reduz esse valor.
Além disso, as receitas e despesas apresentadas na DRE são refletidas no Balanço Patrimonial como variações nos ativos e passivos, dependendo da natureza dessas transações.
Por exemplo, as receitas aumentam os ativos (por meio do aumento do caixa ou de contas a receber).
Mas, enquanto isso, as despesas aumentam os passivos (por meio de dívidas a pagar) ou reduzem os ativos.
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Fluxo de Caixa são duas demonstrações financeiras distintas.
Sendo assim, cada uma possui um foco em aspectos diferentes da situação financeira de uma empresa.
A DRE apresenta o desempenho financeiro de uma empresa durante um período específico, geralmente um ano.
Ela mostra as receitas, despesas e o resultado líquido (lucro ou prejuízo) obtido no período. A DRE é importante para avaliar a rentabilidade da empresa e sua capacidade de gerar lucros.
Já o Fluxo de Caixa é uma demonstração que registra todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa durante um período determinado. É a ferramenta que permite o acompanhamento diário do dinheiro de uma empresa.
Ele mostra a origem e o destino dos recursos financeiros, como recebimentos de vendas, pagamentos de fornecedores, despesas operacionais, investimentos e financiamentos.
O Fluxo de Caixa é fundamental para analisar a liquidez da empresa e sua capacidade de honrar obrigações financeiras.
Em resumo, a diferença entre a DRE e o Fluxo de Caixa está no foco das informações apresentadas.
A DRE destaca o resultado financeiro (lucro ou prejuízo) obtido em um período, enquanto o Fluxo de Caixa destaca as movimentações de dinheiro da empresa ao longo do tempo.
Ambas as demonstrações são cruciais para uma análise financeira completa e oferecem insights importantes sobre a saúde financeira e a gestão eficiente da empresa.
Montar a estrutura de uma DRE não é difícil. A nossa dica é que, na primeira vez que você fizer isso, salve o modelo. Assim, das próximas vezes, é só substituir os dados antigos pelos novos.
Depois de desenhar a estrutura, que pode ser feita, por exemplo, em um software de planilhas, é hora de fazer os cálculos.
Para fazer a DRE você precisará calcular:
Fazer essas contas também não é complicado, já que são apenas somas simples. A tarefa mais difícil para a confecção da DRE é o registro dessas informações, que deve estar organizado e ter fácil acesso.
Por isso, é muito importante que você conte com um sistema ERP que automatiza essa tarefa ao longo do ano. Isso faz com que a elaboração do documento não traga dores de cabeça e não tenha erros.
Para apresentar a sua DRE, você pode ter um modelo padrão, facilitando a redução de erros na hora de coletar e mostrar os dados.
Afinal, indústrias costumam ter uma estrutura de custos complexa, que pode ser facilitada com uma prévia do que informar.
Por isso, separamos uma referência para você seguir, conforme as informações que tem em mãos do seu próprio negócio.
Sim, existem planilhas gratuitas para modelo de DRE disponíveis na internet.
Elas podem ser úteis para empresas que precisam começar a acompanhar seus resultados financeiros, mas não têm recursos para investir em um sistema de gestão financeira.
As planilhas gratuitas de DRE geralmente são simples e fáceis de usar. Elas costumam incluir os itens básicos da DRE, como receitas, custos e despesas, lucro bruto, lucro operacional e lucro líquido.
No entanto, há algumas limitações. Elas podem ser limitadas em termos de funcionalidades e não podem ser adaptadas às necessidades específicas de cada negócio.
Além disso, são mais propensas a erros de cálculo e de registro.
Por isso, é importante considerar os prós e contras das antes de utilizá-las. Se a empresa tiver recursos para investir em um sistema de gestão financeira, é recomendável optar por um sistema ERP que ofereça mais funcionalidades e segurança.
Os ERPs oferecem uma ampla gama de funcionalidades para a gestão financeira, incluindo a geração de DRE. Sem mencionar que incluem vantagens no dia a dia como:
Além disso, os ERPs podem ajudar as empresas a melhorar a sua eficiência e produtividade.
Por exemplo, podem automatizar tarefas repetitivas, como a entrada de dados. Isso pode liberar os funcionários para se concentrarem em atividades mais estratégicas.
Portanto, se você está procurando uma solução para a gestão financeira da sua empresa, é importante considerar as suas necessidades específicas.
Se você precisa de uma solução simples e gratuita, uma planilha para modelo de DRE pode ser uma boa opção.
No entanto, se você precisa de uma solução mais robusta e eficaz, um ERP é a melhor opção.
Se ainda tem dúvidas, você pode solicitar uma demonstração gratuita do ERP da WebMais para ver os benefícios do sistema na prática da sua gestão!
Apesar de trazer uma grande quantidade de informações, a DRE é bem simples e tem o formato de tabela para facilitar a visualização de todos os números.
A seguir, separamos alguns exemplos para que você entenda melhor.
Seguindo o modelo de DRE apresentado anteriormente, vamos exemplificar baseado nele. Imagine uma indústria de alimentos com os seguintes dados:
Período: 01/01/2023 a 31/12/2023
RECEITAS | |
Vendas de produtos | R$ 1.000.000 |
Total de receitas | R$ 1.000.000 |
CUSTOS E DESPESAS | |
Custos de mercadorias vendidas (CMV) | R$ 500.000 |
Despesas administrativas | R$ 200.000 |
Despesas de vendas | R$ 100.000 |
Total de custos e despesas | R$ 800.000 |
LUCRO BRUTO | R$ 200.000 |
Lucro operacional | R$ 100.000 |
Despesas não operacionais | R$ 0 |
LUCRO LÍQUIDO | R$ 100.000 |
Agora, seguindo a mesma lógica em uma distribuidora de bebidas, temos:
Os dois exemplos apresentados acima mostram que as DREs de empresas de diferentes setores podem apresentar diferenças significativas.
No caso das indústrias de alimentos, os custos de produção, como o custo da matéria-prima e a mão de obra direta, costumam ser os principais componentes do CMV.
Já nas distribuidoras de bebidas, o CMV é geralmente composto pelo custo de aquisição das bebidas.
Outra diferença importante entre ambos é a presença de despesas financeiras nas DREs das distribuidoras de bebidas.
Elas são decorrentes da necessidade de financiamento das operações, como o pagamento de empréstimos bancários ou o uso de cartão de crédito.
Vale lembrar que esses são apenas exemplos simples de DREs. As informações específicas de cada empresa podem variar de acordo com o seu tamanho, setor e modelo de negócios.
Há quatro formas de analisar a DRE e ter insights importantes sobre o seu negócio: a horizontal, a vertical, RSV e ponto de equilíbrio. Saiba mais sobre cada uma delas!
A análise vertical da DRE permite calcular qual foi o percentual de cada uma das despesas, receitas e custos, sempre em relação ao faturamento bruto.
Isso permite identificar a importância relativa de cada conta para o resultado da empresa.
Para realizar uma análise vertical, basta dividir o valor de cada conta pelo faturamento bruto e multiplicar o resultado por 100.
Por exemplo, se uma empresa teve um faturamento bruto de R$ 1.000.000 e um custo das mercadorias vendidas de R$ 600.000, o custo das mercadorias vendidas representa 60% do faturamento bruto.
Se o percentual de uma conta aumentar, isso significa que ela está se tornando mais importante para o resultado da empresa. Se diminuir, ocorre o contrário.
Já a análise horizontal considera as informações ao longo do tempo. Ou seja, confronta informações obtidas em anos diferentes.
Dessa forma, sua utilização permite identificar quais contas cresceram e quais caíram, por meio de discrepâncias entre valores em diferentes períodos.
Para realizar uma análise horizontal, basta subtrair o valor de uma conta em um período do valor da mesma conta em outro período.
Por exemplo, se uma empresa teve um custo das mercadorias vendidas de R$ 600.000 em 2023 e de R$ 500.000 em 2024, o custo das mercadorias vendidas caiu 20% de um ano para outro.
Assim, se o valor de uma conta aumentar, isso significa que o negócio está crescendo. Se cair, identifica a queda no crescimento.
O Retorno Sobre As Vendas (RSV) é um indicador financeiro que mede a rentabilidade das vendas de uma empresa. Ele é calculado dividindo o lucro bruto pelas receitas.
A sua fórmula é:
RSV = Lucro Bruto / Receitas
Por exemplo, se uma empresa teve um lucro bruto de R$ 100.000 e receitas de R$ 1.000.000, o seu RSV será de 10%.
Um RSV alto indica um bom lucro a partir das suas vendas. No entanto, é importante lembrar que não considera os custos fixos.
Na prática, se estiver baixo, o gestor pode tentar aumentar o preço de seus produtos ou reduzir seus custos.
O Ponto De Equilíbrio é o nível de vendas necessário para que uma empresa não tenha lucro nem prejuízo. Em outras palavras, é o nível de vendas no qual os custos e as receitas são iguais.
A sua fórmula é:
Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos / Margem de Contribuição
Por exemplo, se uma empresa tem custos fixos de R$ 100.000 e uma margem de contribuição de 50%, o seu ponto de equilíbrio será de R$ 200.000.
Um ponto de equilíbrio baixo indica mais eficiência e que precisa vender menos para obter lucro. No entanto, é importante lembrar que não é considerado os custos não operacionais.
Como solução, se estiver alto, é possível reduzir seus custos fixos ou aumentar sua margem de contribuição.
A margem de lucro é um indicador-chave na análise financeira de uma empresa. Ela representa a porcentagem de lucro obtido em relação às receitas geradas. A importância da margem de lucro na análise está relacionada aos seguintes aspectos:
Em suma, a margem de lucro desempenha um papel essencial na análise financeira, fornecendo insights sobre a rentabilidade, viabilidade e eficiência da empresa.
Contar com o software de gestão financeira é a melhor forma de evitar problemas na hora de fazer a DRE.
Isso porque esse sistema automatiza diversos processos, como o lançamento de notas fiscais, a conciliação bancária e a geração de relatórios, armazenando e organizando informações sobre as finanças da empresa.
Além disso, gera relatórios completos em poucos minutos para acompanhar o desempenho financeiro em tempo real. Assim, o trabalho de elaboração da DRE é muito mais eficiente e tem menos chances de erros.
Além de ajudar na DRE, as informações organizadas servem como base para a confecção de diversos relatórios contábeis. E isso vale independentemente se forem obrigatórios perante o governo ou com fim simplesmente gerencial.
O melhor de tudo é que esse tipo de software é projetado para garantir a precisão dos dados da DRE. Isso é essencial para a análise dos resultados financeiros e para a tomada de decisões informadas.
E por falar em decidir, é possível ter acessibilidade, acessando os resultados financeiros de qualquer lugar, a qualquer momento, para entender problemas e definir soluções rápidas e estratégicas.
Não bastasse tudo isso, ainda existem outras vantagens de contar com um software de gestão financeira, como:
Não se pode esperar que, em empresas com gama extensa de produtos e operações muito diversificadas, as DREs sejam feitas sem ajuda de automação.
Você viu que, antes de uma obrigação contábil e fiscal, o DRE é um documento gerencial. Sendo assim, suas informações são muito importantes e são uma base para orientar decisões estratégicas.
Trata-se de um verdadeiro raio-X de seu negócio, no qual você terá a informação confiável de que precisa para decidir sobre o que fazer diante dos resultados apresentados.
Por isso, conte com o sistema ERP online da WebMais Sistemas para ter informações atualizadas em tempo real da sua indústria.
Agende uma demonstração gratuita e conheça os relatórios financeiros que vão manter o seu controle em dia.
Neste artigo, você pôde compreender o que é a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), sua importância e como elaborá-la.
A DRE é uma ferramenta fundamental na análise financeira de empresas, fornecendo informações valiosas sobre o desempenho, rentabilidade e eficiência dos negócios.
Além disso, vimos exemplos de como a margem de lucro influencia a análise e as decisões estratégicas.
Ao dominar a DRE, os gestores podem tomar medidas mais embasadas, impulsionar a rentabilidade e garantir a saúde financeira da empresa.
Agora que você está familiarizado com a DRE, pode utilizá-la como uma aliada para o sucesso do seu negócio.
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