Manter um controle de estoque eficiente é um dos pilares da gestão financeira e operacional de qualquer empresa. Sem dados precisos sobre entradas, saídas e saldos de produtos, o risco de perdas, rupturas e excessos de compra aumenta consideravelmente.
É nesse cenário que entra o relatório de estoque, uma ferramenta essencial para garantir que o gestor tenha visão completa sobre o inventário de estoque e possa tomar decisões estratégicas com base em dados reais.
Neste artigo, você vai entender o que é um relatório de estoque, quais são os principais tipos, como fazer e interpretar cada um deles e por que automatizar esse processo com um ERP pode transformar a gestão da sua empresa.


Um relatório de estoque é um documento que apresenta informações detalhadas sobre os produtos armazenados em uma empresa, como quantidade disponível, movimentações, custo médio, giro e saldo atual.
Em outras palavras, ele é um raio-X do estoque, que mostra o que está parado, o que mais sai, o que precisa ser comprado e o que pode gerar prejuízo se não for vendido a tempo.
Enquanto algumas empresas ainda geram relatórios em planilhas manuais, organizações mais estruturadas utilizam sistemas ERP para automatizar esse processo e reduzir erros de digitação, divergências físicas e atrasos na atualização das informações.
O relatório de estoque é muito mais do que uma planilha com números. Ele é uma ferramenta estratégica para tomada de decisão, auxiliando o gestor a responder perguntas fundamentais, como:
Com essas respostas, a empresa consegue:
Para o relatório ser útil, ele deve conter informações padronizadas e atualizadas. Entre os principais campos, destacam-se:
| Campo | Descrição |
|---|---|
| Código do produto | Identificador único de cada item |
| Descrição | Nome completo do produto |
| Unidade de medida | Ex: unidade, caixa, litro, metro |
| Custo unitário | Valor de aquisição |
| Quantidade em estoque | Saldo atual disponível |
| Entradas e saídas | Movimentações registradas no período |
| Saldo final | Resultado entre entradas e saídas |
| Giro de estoque | Velocidade de venda ou consumo |
| Curva ABC | Classificação de importância (A, B ou C) |
| Localização | Onde o item está armazenado |
Portanto, quanto mais padronizados e automatizados forem esses dados, mais confiável será o relatório e mais rápida será a interpretação gerencial.

Cada tipo de relatório atende a um objetivo de gestão diferente. Conheça os principais e veja como aplicá-los.
Mostra o quantitativo atual de cada item disponível. É o relatório mais consultado e serve para controle diário.
Ideal para saber o que está em falta, o que está sobrando e quais produtos precisam de reposição.
Registra todas as entradas e saídas em um determinado período.
Útil para rastrear erros, perdas, devoluções e transferências internas.
Aponta itens que não giram há muito tempo, indicando produtos que ocupam espaço e geram custos sem retorno.
Excelente para definir promoções ou políticas de liquidação.

Mede a velocidade de renovação do estoque, ou seja, quantas vezes o estoque foi vendido e reposto em um período.
Ajuda a identificar produtos de alta e baixa rotatividade.
Usado para comparar o estoque físico com o sistema e identificar divergências.
Essencial para auditorias internas e fechamento contábil.
Com base em regras de estoque mínimo e ponto de reposição, indica quais produtos precisam ser comprados e em que quantidade.
Classifica produtos por importância:
Essa análise ajuda a definir prioridades de compra, espaço e investimento.
Há duas formas principais de criar relatórios: manualmente (via Excel) ou de forma automatizada (via ERP). Vamos ver ambas.
Para empresas pequenas, o Excel ainda pode ser uma solução inicial. Passos básicos:
O controle manual exige disciplina e está sujeito a erros de digitação, duplicidade e desatualização dos dados.

Um ERP (Enterprise Resource Planning) integra as áreas da empresa, como compras, vendas e finanças e gera relatórios automáticos de estoque.
No ERP WebMais, por exemplo, é possível:
O resultado é uma gestão de estoque mais rápida, precisa e estratégica, sem retrabalho manual.


Gerar relatórios é somente o primeiro passo, o verdadeiro valor está na interpretação dos dados.
Veja como transformar informações em ações práticas:
| Indicador | Como interpretar | Decisão recomendada |
|---|---|---|
| Giro de estoque | Baixo → produtos parados | Criar promoções ou ajustar compras |
| Cobertura de estoque | Alta → capital imobilizado | Reduzir pedidos ou renegociar prazos |
| Ruptura de estoque | Faltas frequentes | Aumentar estoque mínimo |
| Curva ABC | Produtos A concentrando 80% do valor | Focar controle rigoroso nesses itens |
| Obsolescência | Itens sem movimentação há +90 dias | Revisar mix e liberar espaço |
Exemplo prático: se o relatório mostra que o produto “X” tem giro baixo e estoque alto, vale renegociar com o fornecedor, reduzir compras e planejar campanhas de venda.
Mesmo empresas experientes podem cometer erros que distorcem os resultados. Entre os mais comuns:
Como evitar: use um ERP integrado e defina rotinas de atualização diária e auditoria mensal.

O ERP WebMais foi desenvolvido especialmente para pequenas e médias empresas que precisam controlar o estoque com precisão e agilidade.
Com ele, o gestor tem acesso a relatórios automáticos, configuráveis e integrados a todas as áreas da empresa.
Principais diferenciais:
Exemplo: com o WebMais, é possível saber quanto capital está parado em estoque, quais produtos têm maior retorno e quais devem sair do mix, tudo em poucos cliques.
Depende do volume de movimentações. Para empresas com alta rotatividade, o ideal é diário; para outras, semanal ou quinzenal.
O relatório acompanha o dia a dia do estoque, enquanto o inventário é um levantamento físico periódico para confrontar dados e corrigir divergências.
Verifique os itens que não tiveram movimentação em um período (ex: 90 dias).
Para isso, o ERP pode gerar esse relatório automaticamente.
Analise os padrões de consumo e use o histórico de saídas para definir pontos de reposição automáticos.
Saldo, movimentação, curva ABC, inventário, necessidade de compras, obsolescência e análise de giro, todos com filtros por período, filial e categoria.


O relatório de estoque é um dos instrumentos mais poderosos para manter a saúde financeira e operacional de uma empresa. Ele oferece uma visão completa sobre movimentações, custos e desempenho de produtos, base essencial para decisões assertivas.
Mais do que um documento, é uma ferramenta estratégica de gestão que ajuda a identificar gargalos, reduzir desperdícios e potencializar lucros.
E para que isso funcione de forma prática e confiável, o ideal é automatizar a geração e análise dos relatórios com um ERP integrado.
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