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Fiscal e Tributário

Bloco K: guia prático de obrigatoriedade e prazos

  • 24/09/2025
  • Por Sanon Matias
Bloco K: guia prático de obrigatoriedade e prazos
  • O que é o Bloco K e para que serve?
  • Diferença entre o Bloco K e outros blocos do SPED
  • Qual a obrigatoriedade do Bloco K em 2025?
  • Quais informações devem ser entregues no Bloco K?
  • Quais os prazos de entrega do Bloco K?
  • Como preencher o Bloco K corretamente?
  • Principais desafios e cuidados no preenchimento
  • Impactos práticos do Bloco K nas empresas
  • Bloco K e tecnologia: como o ERP ajuda
  • Perguntas frequentes sobre o Bloco K
  • Conclusão

O Bloco K do SPED Fiscal é uma das obrigações acessórias mais importantes para empresas da indústria e do comércio atacadista no Brasil. 

Ele foi criado para a Receita Federal ter maior controle sobre a produção e os estoques, reduzindo riscos de fraudes e inconsistências na apuração de tributos.

Em 2025, novas fases da obrigatoriedade entram em vigor, ampliando o número de empresas que precisam se adequar ao Bloco K. 

Isso gera dúvidas frequentes: quem deve entregar? Quais informações são exigidas? O que acontece em caso de erro ou atraso?

Por isso, neste artigo, você terá um guia completo e atualizado sobre o Bloco K em 2025, com explicações práticas, exemplos, tabela de registros e dicas para evitar multas.

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O que é o Bloco K e para que serve?

O Bloco K é a parte da EFD ICMS/IPI, conhecida como SPED Fiscal, que registra a produção e o controle de estoque das empresas.

De forma resumida, ele foi criado para digitalizar e padronizar informações que antes eram prestadas no Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque (RCPE).

Nesse bloco, a empresa deve informar dados como consumo de insumos, quantidade produzida, movimentações internas e estoques escriturados.

Ilustração com livro aberto e o texto nas páginas: "Qual a lei do Bloco K? IN 1.672/2016, atualizada pela IN RFB n.º 2022/2022 - Obriga o Bloco K para empresas que vendem produtos ou prestam serviços - Enviado mensalmente - Penalização para empresas que não cumprem as obrigações"

Portanto, o Bloco K permite que a Receita Federal e as SEFAZ estaduais acompanhem de forma mais precisa a gestão de estoque e os processos produtivos.

Além disso, a obrigatoriedade amplia a transparência fiscal e reduz riscos de inconsistências entre o que é produzido, vendido e declarado. 

Por fim, ele serve como ferramenta de fiscalização e ajuda a combater fraudes no setor industrial e atacadista.

Diferença entre o Bloco K e outros blocos do SPED

O SPED Fiscal reúne diferentes blocos, e cada um tem uma finalidade. Veja as diferenças:

  • Bloco H: registra o inventário físico anual e mostra a posição dos estoques em uma data específica.
  • Bloco 0: reúne cadastros e informações iniciais que identificam a empresa no sistema.
  • Bloco K: detalha mensalmente a produção, o consumo de insumos e a movimentação de produtos.

Portanto, enquanto o Bloco H traz uma visão anual e resumida, o Bloco K fornece dados contínuos e detalhados. Além disso, ele permite que a Receita cruze informações com maior frequência, reduzindo falhas na escrituração.

Qual a obrigatoriedade do Bloco K em 2025?

A obrigatoriedade do Bloco K começou gradualmente, com foco nas grandes indústrias. Desde 2017, empresas com faturamento acima de R$ 300 milhões já precisavam entregar as informações.

Em 2025, o escopo se amplia e atinge novos grupos empresariais. A exigência passa a valer, portanto, também para:

  • Indústrias com faturamento anual superior a R$ 78 milhões;
  • Empresas do comércio atacadista em setores específicos;
  • Negócios que já enviavam o Bloco K simplificado, agora obrigados ao formato mais completo.

Além disso, o faturamento considerado é o do segundo exercício anterior ao da exigência. Isso significa que, em 2025, a Receita avaliará a receita de 2023 para definir quem está obrigado.

Empresas do Simples Nacional ou MEI devem entregar o Bloco K?

Bloco K completo x Bloco K simplificado

  • Bloco K simplificado: exige somente informações agregadas de estoque e produção.
  • Bloco K completo: detalha consumo de insumos, fichas técnicas, produção própria e terceirizada.

Relação entre Bloco K e Bloco H

O Bloco H continua obrigatório, mas não substitui o Bloco K. 

Enquanto o Bloco H informa o inventário de estoque anual, o Bloco K acompanha mensalmente a movimentação produtiva e de insumos.

Quais informações devem ser entregues no Bloco K?

As empresas precisam informar registros padronizados que permitem à Receita cruzar dados de estoque, produção e consumo de insumos.

Registro Descrição
K200 Estoque escriturado
K220 Movimentações internas entre mercadorias
K230 Itens produzidos
K235 Insumos consumidos
K250 Industrialização efetuada por terceiros – itens produzidos
K255 Industrialização em terceiros – insumos consumidos

Novidade: o Ajuste SINIEF nº 25/2022 trouxe simplificações e ajustes para determinadas empresas, reduzindo a necessidade de informar todos os registros detalhados, mas mantendo a exigência de dados consistentes.

Lista com principais registros do Bloco K

Quais os prazos de entrega do Bloco K?

O prazo de entrega do Bloco K segue o mesmo calendário do SPED Fiscal (EFD ICMS/IPI):Deve ser transmitido mensalmente até o 15º dia útil do mês subsequente ao período de apuração.

10 passos para entregar o Bloco K corretamente

Multas e penalidades

O não envio ou a entrega com erros pode gerar:

  • Multas fixas a partir de R$ 500,00 por mês;
  • Multas variáveis de até 1% do valor das operações;
  • Risco de fiscalização mais rigorosa.

Como preencher o Bloco K corretamente?

Preencher o Bloco K exige organização e atenção aos detalhes. Uma rotina bem estruturada reduz erros e evita problemas com a fiscalização.

Veja o passo a passo essencial:

  1. Organize a ficha técnica dos produtos, incluindo insumos, quantidades e processos de produção.
  2. Cadastre corretamente os itens e insumos no sistema de gestão, garantindo padronização.
  3. Registre todas as entradas e saídas de mercadorias de forma consistente.
  4. Acompanhe as movimentações internas, como transferências entre setores.
  5. Revise e valide as informações antes de transmitir o arquivo ao Fisco.
  6. Automatize etapas com um ERP integrado, reduzindo falhas e retrabalho.
Lista com algumas informações importantes do Bloco K: - Dados das pessoas físicas e jurídicas envolvidas - Cadastro dos produtos e serviços da empresa - Materiais de todos os produtos da empresa - Compilação do estoque da empresa no final do período de apuração - Itens produzidos durante o período de produção - Eventualidades nos dados de estoque

Além disso, manter a equipe treinada facilita a rotina e garante maior conformidade. Por fim, a integração entre áreas é essencial para evitar divergências entre estoque físico e estoque escriturado.

Principais desafios e cuidados no preenchimento

A falta de controle pode gerar multas e inconsistências fiscais. Por isso, preencher o Bloco K com atenção aos detalhes é indispensável.

Dessa maneira, confira a seguir, os principais desafios registrados no preenchimento deste documento, como também, os cuidados necessários.

Principais desafios

  • Inconsistência de dados: ocorre quando o estoque físico não corresponde ao estoque escriturado.
  • Erros de classificação: insumos ou produtos cadastrados incorretamente comprometem os registros.
  • Falta de integração: sistemas de produção e gestão de estoque desconectados dificultam a coleta de informações confiáveis.
  • Complexidade da legislação: as regras do Bloco K mudam com frequência e exigem acompanhamento constante.
  • Ausência de padronização: fichas técnicas incompletas ou divergentes aumentam o risco de autuações.
Ilustração de gestor segurando uma lupa e investigando detalhes para ficar de olho na hora de preencher o Bloco K

Cuidados necessários

  • Revisar processos internos regularmente para corrigir falhas e manter registros atualizados.
  • Investir em um ERP integrado para automatizar o controle de estoque e reduzir erros manuais.
  • Padronizar fichas técnicas com consumo específico de insumos e quantidades exatas.
  • Manter o cadastro de produtos atualizado para garantir a consistência entre físico e fiscal.
  • Treinar a equipe para entender a importância do Bloco K e evitar inconsistências no envio.

Por fim, consultar especialistas pode ser útil em casos de maior complexidade. Dessa forma, a empresa se mantém em conformidade e evita problemas com o Fisco.

Impactos práticos do Bloco K nas empresas

O Bloco K traz efeitos diretos na rotina das empresas. Ele exige controles mais rígidos de produção e gestão de estoque, além de integração entre áreas.

  • Indústrias: precisam detalhar o consumo de insumos em cada item produzido, o que demanda precisão nos registros.
  • Atacadistas: devem informar movimentações internas e o estoque escriturado mensalmente, sem margem para ajustes manuais.
  • Pequenas empresas: embora muitas não estejam obrigadas em 2025, já enfrentam custos de preparação para futuras exigências.
  • Documentação de perdas e sobras: cada resíduo ou sucata deve ser registrado, com tratamento fiscal específico.
  • Integração de departamentos: contabilidade, compras, vendas e produção precisam atuar de forma conjunta para garantir consistência.
  • Saneamento de cadastros: produtos e insumos devem estar corretamente classificados para evitar divergências com o Fisco.

Além disso, o Bloco K funciona como incentivo para rever processos internos. Portanto, empresas que se adaptam conseguem reduzir erros, otimizar a gestão e até diminuir as despesas operacionais.

Bloco K e tecnologia: como o ERP ajuda

Um sistema de gestão integrado (ERP) simplifica a escrituração ao:

  • Automatizar registros de estoque e produção;
  • Integrar compras, vendas e produção em tempo real;
  • Reduzir falhas humanas na transmissão.

Exemplo prático

Uma indústria de alimentos com 200 SKUs reduziu em 60% os erros no SPED Fiscal após integrar o Bloco K diretamente ao ERP, evitando multas e retrabalhos.

Perguntas frequentes sobre o Bloco K

O que acontece se não entregar o Bloco K?

A empresa fica sujeita a multas e fiscalização intensiva pela Receita.

Qual a diferença entre Bloco K e inventário físico?

O Bloco H (inventário físico) é anual, enquanto o Bloco K registra movimentações mensais de estoque e produção.

Empresas sem produção precisam entregar o Bloco K?

Não, somente indústrias e atacadistas enquadrados na obrigatoriedade.

O que mudou em 2025?

Mais grupos de empresas foram incluídos na obrigatoriedade, ampliando o escopo do Bloco K.

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Conclusão

O Bloco K em 2025 é um dos principais instrumentos de fiscalização da Receita Federal, exigindo atenção redobrada das empresas que atuam na indústria e no comércio atacadista.

Preparar-se corretamente significa evitar multas, inconsistências e problemas fiscais.

Quer simplificar a entrega do Bloco K e otimizar sua gestão de estoque? Conheça o ERP WebMais e solicite uma demonstração gratuita.

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Sanon Matias

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Fundador da WebMais Sistemas, Sanon Matias Fortunato possui mais de 25 anos de experiência em diversas vertentes das tecnologias e gestão empresarial, com ênfase em Indústria e Distribuição. Profundo conhecedor da área comercial, Funil de vendas, CRM, Indicadores, Mídias Pagas, SEO, Inbound Marketing, Adwords, FacebookAds, Rede Sociais, Sucesso de Cliente e Canais de Parcerias.

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