Estar atento ao custo de produção de um negócio é uma forma de garantir que os seus lucros sejam mantidos e que a sua operação seja financeiramente saudável.
Afinal, não adianta vender muito se o preço de venda não é suficiente para cobrir tudo o que foi gasto nos processos produtivos, certo?
Então, para ajudar você a entender melhor os seus custos de produção, aqui neste conteúdo vamos falar mais sobre este conceito.
Além disso, vamos mostrar a importância de acompanhar esses valores, além de falar sobre a diferença entre custos, despesas e gastos (sim, elas existem!).
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Em resumo, o custo de produção é o conjunto de gastos relativos a uma atividade produtiva que tenha o objetivo de manufaturar um produto ou oferecer um serviço.
Alguns exemplos de custo de produção são a aquisição de matéria-prima, remuneração de mão de obra, compra e manutenção de equipamentos e logística.
O custo de produção pode ser fixo ou variável. Os custos fixos são aqueles que não variam de acordo com o volume produzido, como a remuneração do funcionário.
Em outras palavras, se ele não receber comissão, todo mês o seu salário vai ser o mesmo, tendo produzido 10 ou 1000 peças.
Já os custos variáveis são aqueles que mudam de acordo com o volume produzido, como é o caso da compra de matéria-prima.
Afinal, se você produzir 10 itens, vai gastar muito menos material do que se produzir 1000 itens.
Atualmente, conhecer detalhadamente o custo de produção do negócio é essencial para se analisar a eficiência da empresa. Em outras palavras, é preciso entender se os custos estão acima ou abaixo do esperado.
A partir daí, é possível traçar um plano com as ações necessárias para que esses custos diminuam, caso seja necessário.
Além disso, o cálculo do custo de produção também é fundamental para a correta precificação dos seus produtos ou serviços.
Isso porque o preço de venda deve ser suficiente para cobrir todos os seus custos e ainda trazer lucro para o negócio.
Quando isso não acontece, a empresa opera no prejuízo ou no zero a zero, e esse não é o desejo de nenhum empresário, certo?
Uma boa dica para facilitar esse controle é usar um ERP industrial. Esse tipo de software especializado potencializa muito a gestão das indústrias.
O custo de produção sempre deve ser calculado a partir da soma dos custos de matéria-prima, mão de obra e custos indiretos de fabricação.
Então, é importante deixar claro que é preciso considerar aqui os impostos pagos nas compras de materiais e as contribuições pagas por cada funcionário.
Além disso, também deve-se incluir o frete cobrado para a entrega das matérias-primas. Existem duas formas de calcular os custos de produção: de maneira unitária e de maneira total.
O custo de produção unitário é o valor investido para a fabricação de cada item. É esse custo que deve ser considerado, por exemplo, no momento da precificação.
Já o custo total é aquele que a empresa investe para a fabricação de todos os itens que comercializa.
Ele é útil especialmente na hora fazer análises da saúde financeira do negócio e dos resultados de cada período.
O custo total de produção é formado pela soma de todos os gastos envolvidos na fabricação dos produtos de uma empresa.
Isso inclui não apenas os custos diretos, como matéria-prima e mão de obra, mas também os custos indiretos de fabricação, impostos, contribuições, frete e outras despesas relacionadas à produção.
Então, para calcular o custo total de produção, é necessário considerar todos os elementos que contribuem para a fabricação dos produtos.
Isso significa levar em conta o valor dos materiais utilizados, o custo da mão de obra envolvida no processo produtivo, os gastos com energia, manutenção de equipamentos, aluguel de espaço de produção, entre outros.
Além disso, é importante incluir os impostos pagos nas compras de materiais, bem como as contribuições pagas pelos funcionários, como INSS e FGTS.
O frete cobrado para a entrega das matérias-primas também deve ser considerado no cálculo do custo total de produção.
O custo total de produção é uma métrica essencial para a gestão financeira de uma empresa, pois permite avaliar a eficiência dos processos produtivos, identificar possíveis áreas de redução de custos e analisar a rentabilidade de cada produto.
É uma ferramenta fundamental para tomada de decisões estratégicas e para garantir a saúde financeira do negócio a longo prazo.
Antes de falarmos com mais detalhes sobre o cálculo do custo de produção, é muito importante que você entenda a diferença entre custos, despesas e gastos.
Os custos são todos os investimentos que a empresa faz na produção dos itens que vende.
Alguns exemplos, como já falamos aqui, são a mão de obra produtiva, a compra de matérias-primas, embalagens, estoque e logística.
Afinal, sem essas coisas, os produtos não teriam como ser fabricados e distribuídos.
Já as despesas são gastos que não são essenciais para a produção, mas dão apoio à operação da empresa.
Elas podem ser tão importantes para a manutenção do negócio quanto o processo produtivo.
Alguns exemplos de despesas são os investimentos feitos em marketing, administração, gestão de recursos humanos, gestão financeira, materiais de escritório, entre outros. Sem essas coisas, os itens comercializados continuam sendo produzidos.
Os gastos, por sua vez, são todas as movimentações financeiras que correspondem a saídas de dinheiro do caixa da empresa.
Ou seja, tanto os custos de produção como as despesas podem ser considerados gastos!
A depreciação de máquinas de produção é considerada um custo de produção, especificamente um custo não caixa.
Isso significa que, embora não envolva um desembolso direto de dinheiro, representa a alocação do custo da máquina ao longo do seu tempo de vida útil para os fins contábeis e de cálculo de custos de produção.
A depreciação reflete a perda de valor de um ativo fixo, como uma máquina de produção, devido ao desgaste, obsolescência ou outros fatores.
É uma despesa não monetária que afeta o lucro líquido da empresa, pois é dedutível para fins fiscais e contábeis. No entanto, não envolve uma saída real de caixa no momento da depreciação.
Portanto, enquanto a depreciação é tratada como um custo na contabilidade para determinar o custo total de produção e calcular o lucro líquido, não é considerada uma despesa de caixa no momento em que ocorre.
Agora voltando a falar especificamente sobre custo de produção, é hora de apresentar as duas classificações possíveis para esse gasto.
Aqui são considerados os custos antes de iniciar o processo produtivo. Esse cálculo ajuda a ter uma previsão sobre gastos futuros e sobre o fluxo de caixa.
Além disso, ele pode servir como base para a tomada de decisão sobre rentabilidade e ajudar a determinar os melhores métodos de produção.
Os custos a posteriori, como o nome indica, são obtidos depois da produção do produto ou serviço.
Eles costumam ser mais precisos do que os custos a priori, pois aqui todos os valores envolvidos já foram observados.
Essa é uma ótima forma de acompanhar a evolução dos custos necessários para a produção ao longo do tempo. Isso ajuda a empresa a se planejar e evitar problemas financeiros.
Agora vamos partir para o cálculo? A fórmula mais utilizada pelas empresas é a de custo de produção total, que considera o que foi investido para produzir tudo o que está em estoque:
Mas também é possível calcular o custo unitário. Para isso, basta saber quantas unidades de cada produto foram fabricadas e dividir esse valor pelo custo total. veja a fórmula:
Para calcular o custo unitário de produção, você pode utilizar a seguinte fórmula:
Essa fórmula é útil quando você deseja determinar o custo médio de produção por unidade de produto.
Basta dividir o custo total de produção pela quantidade de produtos fabricados durante determinado período para obter o custo unitário.
Por exemplo, se o custo total de produção foi de R$10.000 e foram fabricadas 1.000 unidades do produto, o custo unitário de produção seria:
Essa informação é essencial para a precificação adequada dos produtos, pois permite entender o custo médio incorrido para cada unidade produzida.
Para que você entenda melhor, vamos dar um exemplo de custo de produção. Imagine que você tem uma pequena empresa.
Os custos fixos mensais são de R $800 para o aluguel do espaço e de R$100 para o aluguel da máquina que utiliza. Ou seja, os seus custos fixos são de R$900.
O custo da matéria-prima para produzir cada item é de R$10 e, nesta data, você tem 100 produtos no estoque. Isso quer dizer que os seus custos variáveis com matéria-prima foram de R$1000.
Além disso, você teve outros custos variáveis de R$1500 com embalagens para cada produto.
Quem cuida da produção é um único funcionário, que recebe R$2000 de salário. Considerando que, neste período, você não teve nenhum gasto extra, temos:
Para saber o custo unitário, é só dividir o custo total, que é de R$ 5400, pelo número de itens produzidos:
Fazer o cálculo do custo de produção não é difícil. Para isso, no entanto, é preciso ter registro de todos os gastos feitos pela empresa em cada período, para que você consiga ter acesso às informações que precisa.
O custo de produção variável é aqueles que mudam conforme a produção ou as vendas de uma empresa se alteram.
Eles estão diretamente ligados ao volume de atividade da empresa, ou seja, à medida que a produção aumenta, esses custos também crescem, e vice-versa.
Exemplos típicos de custos variáveis são matéria-prima, mão de obra direta associada à produção e comissões de vendas.
Esses custos são importantes devido à sua flexibilidade, pois permitem que uma empresa ajuste seus gastos de acordo com a demanda do mercado, contribuindo para uma melhor gestão financeira.
Por outro lado, os custos totais representam a soma de todos os custos envolvidos na produção de bens ou serviços, incluindo tanto os custos fixos quanto os variáveis.
Esses custos são cruciais para determinar o ponto de equilíbrio de uma empresa, que é o ponto em que a receita total se iguala aos custos totais.
Em outras palavras, o ponto de equilíbrio é o nível de vendas em que a empresa não obtém lucro nem sofre prejuízo.
Conhecer o ponto de equilíbrio é fundamental para os gestores, pois ajuda a entender a viabilidade financeira de um empreendimento, orientando as estratégias de precificação, produção e vendas.
Aqui estão algumas dicas de como reduzir o custo de produção de uma empresa:
Sim, é possível utilizar planilhas para realizar o controle e análise do custo de produção.
Elas podem ser uma ferramenta eficiente para registrar dados, calcular custos, criar relatórios e visualizar informações de forma organizada.
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Essas são algumas maneiras como um bom ERP, como o WebMais, pode ajudar uma empresa a melhorar a eficiência operacional, reduzir custos, aumentar a produtividade e tomar decisões mais estratégicas e fundamentadas.
Outra forma de calcular o custo de produção é usando um sistema ERP, que armazena e organiza todas as informações sobre o seu negócio.
Assim, além de entregar indicadores de forma automática, um ERP permite que você analise relatórios sobre todos os setores da empresa.
Dessa forma, você consegue fazer uma gestão cada vez mais eficiente e tomar decisões com base em dados!
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