Se você nunca ouviu falar no sistema de produção, ele é o conjunto de processos, máquinas e pessoas envolvidos na produção de um produto ou serviço. O foco é facilitar e otimizar a produção, conforme o crescimento da empresa.
Sendo assim, conhecer bem o sistema de produção é fundamental para que a gestão da empresa possa ter um olhar sistêmico sobre os seus processos.
Dessa forma, também é possível prevenir e evitar problemas na linha de produção.
Além disso, enquanto o negócio vai crescendo, os sistemas de produção precisam ser adaptados às novas necessidades da indústria. Então, o conhecimento sobre os processos já adotados é essencial para a elaboração dos novos.
Então, neste artigo, você entenderá melhor o que é um sistema de produção, como funciona e quais são os principais tipos. Também vai saber como dar os primeiros passos para implementá-lo na sua empresa.
Mas, para facilitar o seu entendimento, temos uma dica prática de ERP industrial!
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Boa leitura!
Em resumo, um sistema de produção é o conjunto de todos os fatores envolvidos na produção de um produto ou serviço. Ele é formado pelas pessoas, pelos processos, departamentos e máquinas.
Os processos que fazem parte de um sistema de produção englobam todas as etapas produtivas, desde a chegada da matéria-prima à indústria até a saída do produto pronto para a venda.
Os sistemas de produção de uma empresa estão em constante transformação. Isso porque, à medida que a indústria vai evoluindo, é necessário fazer adaptações para que o sistema se adeque à nova realidade.
Conhecer bem todos os elementos que fazem parte do sistema e acompanhar o seu desenvolvimento é fundamental para a gestão poder prevenir e evitar problemas, além de trabalhar em melhorias.
Os sistemas de produção funcionam por meio da interação entre todos os seus processos. Além disso, os sistemas também sofrem influências dos ambientes interno e externo.
No ambiente interno, as influências vêm de setores ligados à produção, como o marketing e o financeiro, por exemplo.
Já as influências externas podem vir de decisões do governo, situação do mercado, variação no preço de moedas estrangeiras e commodities, entre outras coisas.
Existem três tipos de sistema de produção e, antes de começar a implementação na sua indústria, é importante conhecê-los. Assim, poderá escolher aquele que mais se adequa às necessidades da empresa.
O sistema de produção contínua é aquele que tenha a linha de produção em fluxo contínuo como a sua principal característica. Ele visa produzir o maior número de produtos no menor tempo possível e, por isso, não há interrupções na produção.
Esse é o sistema mais utilizado na indústria – principalmente nos setores automotivo e de embalagens – e, para que traga os resultados esperados, é fundamental que os processos sejam padronizados.
Neste sistema, a produção é feita por lotes. Para isso, a indústria segue as demandas de previsão de vendas ou a demanda de encomendas de clientes.
Normalmente, este tipo de sistema de produção é usado por indústrias que trabalham com produtos únicos ou feitos sob encomenda.
A produção para grandes projetos permite que a indústria atenda a necessidades específicas de cada cliente, e cada projeto tem início, meio e fim.
Geralmente, é o modelo utilizado na construção civil e na produção de veículos grandes, como aviões, por exemplo.
Outra característica deste tipo de sistema de produção é que os produtos costumam ter preços mais altos, já que quase nenhum processo é padronizado e o trabalho é feito de forma personalizada.
Para que você possa entender bem o funcionamento de um sistema de produção, é preciso estar familiarizado com alguns conceitos:
O sistema de produção tem uma série de vantagens que contribuem para os processos industriais, indo além da eficiência operacional. Dentre os seus pontos positivos, podemos destacar:
Um sistema de produção é uma linha reta com três etapas: entrada, processamento e saída. Cada uma delas é única e interdependente na criação de valor para o cliente e no sucesso da operação.
Vamos conhecer as fases do sistema de fabricação para saber como otimizá-las na sua indústria.
É o ponto de partida de qualquer sistema de produção. Aqui, todos os recursos essenciais são reunidos para iniciar o processo de produção, envolvendo matérias-primas, mão de obra, capital financeiro e até mesmo informações.
Em um contexto industrial, as matérias-primas são frequentemente o ponto de partida. Por exemplo, se estamos falando de uma fábrica de automóveis, as matérias-primas podem ser metal, plástico, vidro, etc.
No entanto, também é importante considerar outros recursos, como energia e mão de obra qualificada.
O sucesso desta etapa depende da eficácia na aquisição e gerenciamento desses recursos. As decisões tomadas aqui podem ter um grande impacto em todo o processo de produção.
Escolher fornecedores confiáveis e de qualidade para as matérias-primas pode garantir um produto final de alta qualidade, por exemplo. Da mesma forma, ter mão de obra qualificada disponível para operar as máquinas e executar as tarefas necessárias mantém a eficiência e a produtividade.
A etapa de processamento é onde a tudo acontece. O processo de transformação converte as entradas em produtos acabados desejados. Portanto, pode variar muito dependendo do tipo de produto ou serviço sendo produzido.
Em uma indústria, essa fase pode incluir uma série de atividades, desde a fabricação e montagem até a manipulação de dados e informações. Na fábrica de automóveis do nosso exemplo anterior, esta etapa pode ser a moldagem de peças metálicas, a montagem do veículo, a pintura e os testes de qualidade.
Cada etapa do processo é cuidadosamente planejada e executada para garantir que o produto final atenda aos padrões de qualidade e especificações do cliente.
Quanto mais eficiente for o processo de transformação, menor será o tempo e os recursos necessários para produzir o produto final. Assim, resulta em custos mais baixos, maior produtividade e uma vantagem competitiva no mercado.
Marca o fim do processo de produção e o momento em que o produto acabado está pronto para ser entregue ao cliente ou usuário final.
Basicamente, o trabalho duro e os recursos investidos se transformam em valor real para o cliente. O produto final pode ser um bem físico, como um carro ou um smartphone, ou um serviço, como uma consulta médica ou uma assinatura de streaming de vídeo.
O foco aqui é a entrega eficiente do produto ou serviço ao cliente. Pode envolver atividades como embalagem, armazenamento e transporte, para a mercadoria chegar ao seu destino de forma rápida e segura, mantendo a satisfação do cliente e construindo uma reputação positiva no mercado.
E não podemos esquecer do feedback. Na saída, você precisa entender a experiência do comprador e encontrar oportunidades de melhoria, para informar futuras decisões de produção.
Um sistema de produção pode ter dois tipos de complexidade: dinâmica e de detalhes.
A complexidade dinâmica, também chamada de temporal, é aquela em que muitas mudanças no sistema podem ter um efeito diferente a curto e longo prazos.
Já a complexidade de detalhes é aquela que exige o estudo de muitas variáveis e da compreensão das relações de causa e efeito.
Para otimizar um sistema de produção, a gestão da indústria deve adotar algumas medidas:
O Lean Manufacturing é um sistema de gestão que tem em vista aumentar a eficiência e produtividade na indústria por meio da redução de erros e de redundâncias no processo produtivo.
Aplicando o Lean Manufacturing, todo sistema de produção pode ser melhorado, afinal, a metodologia visa a melhoria contínua por meio da eliminação de erros e prejuízos.
Os problemas mais comuns resolvidos pela Lean Manufacturing são a superprodução, desperdícios e a subutilização de recursos.
Agora você já sabe o que é um sistema de produção e como ele é importante para a produtividade na indústria. Então, confira o passo a passo para a implementação de um sistema.
A primeira etapa para implementar um sistema de produção eficiente é mapear seus processos. Isso envolve entender todos os que estão envolvidos na produção do seu produto, desde a chegada das matérias-primas até a entrega ao cliente.
Dessa forma, você identifica gargalos, pontos de desperdício ou ineficiência e, assim, toma medidas para melhorar a qualidade produtiva. Afinal, essas fraquezas afetam o rendimento do que deveria ser melhor conforme o esperado.
Como fazer?
Para tanto, é necessário definir as etapas envolvidas na produção e documentar cada uma delas. Realize essa ação por meio de um diagrama de fluxo de processo ou um mapa de processo.
Faça uma análise detalhada sobre o tempo necessário para realizar cada tarefa, o número de funcionários envolvidos, a quantidade de produtos defeituosos, entre outras informações relevantes.
Vale ressaltar a importância de envolver todos os membros da equipe durante a documentação. Isso porque todos precisam compreender claramente como tudo funciona, além de darem seus feedbacks de acordo com suas experiências no dia a dia fabril.
O entendimento e a organização dos prazos são fundamentais para garantir a satisfação do cliente. Por isso, saiba o tempo necessário para produzir seu produto e estabelecer prazos realistas para entrega.
Assim, você evita atrasos na logística e insatisfações com possíveis datas informadas de forma equivocada após as vendas. Um consumidor frustrado pode custar muito para o negócio, que pode perdê-lo e, ainda, ter sua imagem afetada negativamente.
Como fazer?
A dica para impedir isso é ter um bom planejamento de produção. Ele deve considerar a capacidade da fábrica, a disponibilidade de matérias-primas e as demandas do mercado.
Envolva os colaboradores desse setor para planejar junto aos diretores e gerentes, para todos trabalharem unidos em busca de um objetivo comum.
Nessa fase de implementação, é possível garantir a eficiência da produção. O motivo é claro: é viável determinar o que precisa de melhoria por meio do estabelecimento de metas e acompanhamento regular dos resultados.
Os objetivos podem ser os mais variáveis, desde aumentar a produtividade até reduzir o tempo do desenvolvimento das suas mercadorias.
Como fazer?
Para determinar as metas, considere o que é relevante para a empresa e as necessidades do mercado. Elas precisam ser realistas e mensuráveis, para serem acompanhadas e avaliadas com frequência.
Os indicadores-chave de desempenho, ou KPIs (Key Performance Indicators), são usados para medir o desempenho da produção em relação às metas estabelecidas. Eles avaliam a produtividade, a qualidade, a eficiência e o custo, por exemplo.
Para isso, devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais (SMART). Isso significa que eles devem ser claramente definidos, quantificáveis, realistas, relevantes para o sucesso da empresa e ter um prazo para serem alcançados.
Como fazer?
Estabelecer indicadores é fundamental para monitorar as ações e saber o que deve ser melhorado. Para isso, considere os objetivos e os processos envolvidos na fabricação dos produtos.
Além disso, escolha os mais relevantes para a empresa, que possam ser medidos com precisão. Também estabeleça um ou mais deles para cada meta, conforme faça sentido.
A capacitação dos seus colaboradores facilita para que todos os membros da equipe possam desempenhar suas funções de forma eficiente e contribuir para a melhoria contínua da produção.
Se estiverem bem treinados e motivados, eles trabalham com alta performance, minimizam erros e garantem a qualidade das soluções produzidas.
Como fazer?
Esse preparo envolve treinamentos técnicos, habilidades comportamentais, coaching e mentoria. Para escolher a melhor opção, entenda as necessidades individuais de cada funcionário e supra cada uma.
Após finalizar, é importante avaliar regularmente o desempenho do time e oferecer feedback construtivo para melhorar o desempenho. Além disso, recolha a opinião de cada um sobre as condições de trabalho.
A tecnologia é uma grande aliada na implementação de um sistema de produção em sua fábrica. Existem várias alternativas disponíveis para monitorar tudo em tempo real e identificar problemas antes que eles se tornem grandes o suficiente para afetar a qualidade do produto.
Um deles é o ERP (Enterprise Resource Planning), que integra os setores, impulsiona a eficiência e a qualidade da produção. É uma forma de incentivar que diferentes departamentos compartilhem informações e trabalhem juntos.
Um ERP integra processos de produção, estoque, finanças, vendas e outras áreas da empresa. Dessa forma, permite o compartilhamento de dados em tempo real e sem erros comuns, cometidos manualmente, como em planilhas.
Como fazer?
O ideal é buscar por uma solução específica para sanar as necessidades de uma indústria. Escolha aquela com módulos adequados para os seus processos, como o ERP da WebMais com funcionalidades para compras, produção, estoque, vendas, financeiros, comercial, controladoria e recursos gerais.
Após isso, treine a equipe para atualizarem as informações corretamente. Mesmo que o software seja intuitivo, pode haver confusões na hora do uso no dia a dia.
A automação de processos repetitivos e monótonos reduz o tempo necessário para realizar tarefas manuais e aumenta a precisão das atividades. Desse modo, pode ser usada em diferentes áreas, como a fabricação, a embalagem, a logística e outras.
Isso pode incluir:
Como fazer?
Para automatizar, é necessário identificar as tarefas que podem ser automatizadas e escolher as ferramentas e tecnologias apropriadas. É importante haver clareza para saber o que pode ser terceirizado por um software e o que deve ficar nas mãos humanas.
Após a etapa de saída de um sistema de produção, você coleta feedbacks dos seus clientes e pode entender mais sobre seus processos, se são eficientes e trazem boas experiências aos clientes.
É nesse momento que você pode identificar oportunidades de melhoria. Implementá-las de forma regular ajuda muito a aumentar a eficiência, reduzir desperdícios e garantir a satisfação do consumidor.
Mas como fazer melhorias contínuas? Bom, após identificar as áreas que precisa realizar mudanças, você pode seguir as seguintes dicas:
O ERP WebMais para Indústrias é um sistema completo de gestão que oferece diversas funcionalidades para gerir e otimizar a produção, desde a entrada de matéria-prima até a expedição do produto final. Isso inclui recursos para:
Como você viu, contar com um sistema de gestão industrial é fundamental tanto para implementar o sistema de produção como para melhorá-lo ao longo do tempo.
Esse tipo de sistema permite que todos tenham acesso a informações importantes sobre o processo produtivo. Além disso, o ERP ajuda o gestor a entender se as atividades estão no caminho certo e sendo realizadas dentro do prazo.
Um bom sistema ERP também fornece relatórios completos sobre os mais diversos setores da indústria. Isso permite que os gestores tomem decisões com base em dados e trabalhem com mais eficiência.
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