Até pouco tempo, a gestão de estoque era considerada apenas uma prática para prever o quanto seria necessário comprar de matéria-prima para produção ou de material para revenda.
Contudo, desde que as empresas começaram a se preocupar com o desperdício e querer garantir resultados mais consistentes, passou a ser considerada também uma atividade estratégica para reduzir os custos e aumentar a produtividade. E está cada vez mais associada ao sucesso de um negócio.
Para entender como a gestão de estoque pode impactar a sua empresa é preciso compreender primeiramente o que é estoque e qual é a relação entre ele e o fluxo de caixa. Também saber como é possível integrar esses dois setores de forma eficiente.
O post de hoje foi escrito para ajudar nesse entendimento, por isso abordará as seguintes questões:
Esperamos que goste. Boa leitura!
O estoque refere-se às mercadorias, produtos ou outros elementos que uma empresa adquire e mantém estocado. Pode compor matérias-primas para produção, produtos em elaboração e produtos acabados, além de material para revenda.
Como a finalidade do estoque é atender as necessidades da empresa, e no caso de uma indústria, por exemplo, garantir os insumos para a produção, a gestão deste departamento é uma prática indispensável dentro de qualquer negócio.
Ter o controle de estoque, saber tudo aquilo que entra, sai e permanece dentro do depósito, assegura que a empresa tenha em mãos todos os componentes de que precisa para otimizar processos e manter as vendas funcionando.
Mas mais do que só isso, é o que garante a ela o máximo de eficiência com o menor custo. Ou seja, conseguir realizar o maior giro possível do capital investido em materiais de modo a ter equilíbrio entre o que é comprado e consumido.
A gestão de estoque nada mais é do que a atividade que administra os recursos financeiros e físicos da empresa.
Como um negócio sobrevive dos serviços que presta e dos itens que produz e comercializa, a administração desses recursos é fundamental para garantir que a empresa tenha sucesso na produção e venda de mercadorias.
Se o gestor realiza uma gestão ineficiente e não tem conhecimento sobre aquilo que possui em estoque ou o que precisa ser reposto, pode ser que em algum momento do mês ele deixe faltar insumos para a produção ou itens para entregar ao cliente.
Já parou para pensar nos problemas que isso pode acarretar? Esse descuido pode impactar negativamente os resultados financeiros!
Conciliar as informações com o fluxo de caixa — sobre o que já tem em estoque e o que precisa ser reposto —, é importante para a empresa manter o seu ciclo produtivo e as vendas funcionando.
Não só isso, é importante para verificar se possui saldo suficiente para fazer novas aquisições e se é capaz de assumir novos compromissos com seus fornecedores.
Conseguiu entender qual é a relação entre gestão financeira e estoque? Então agora veja como integrar os dois setores de forma eficiente!
Agora que você já sabe o que é estoque e qual é a relação entre ele o fluxo de caixa, deve estar se perguntando:
“Será que existe um meio eficaz de integrar esses dois setores?” Pois bem, existe! E para isso você pode aplicar os seguintes métodos: Just In Time e Curva ABC.
O Just in Time é um sistema de administração que preza por um estoque mais enxuto. Ou seja, ele compõe somente os itens que são necessários para manter o ciclo de produção funcionando.
Diferente do estoque máximo, que é a quantidade máxima de matéria-prima ou material para revenda que a empresa precisa ter estocado, o Just In Time foca no estoque mínimo. Ou seja, manter a quantidade mínima de itens para evitar qualquer excesso de produto ou desabastecimento.
Esse método é excelente para a sua empresa reduzir custos, evitar desperdícios e deixar de sofrer com estoque parado, uma vez que os produtos só são fabricados ou entregues a tempo de serem montados ou vendidos.
Já a Curva ABC, também chamada de Análise de Pareto, é um sistema que categoriza o estoque. Isto é, ele é utilizado para classificar quais são os produtos mais importantes na sua empresa. Nesse método os itens são classificados em classes.
Na Classe A ficam os produtos de maior importância, valor ou quantidade. E esses representam 80% do valor total investido. Na Classe B ficam os elementos intermediários, que representam 15% dos custos. E na Classe C os de menor importância e giro, que correspondem 5%.
De todos os itens que você tiver no seu estoque, 20% correspondem aos produtos de maior giro (Classe A). Na sequência, a Classe B, que conta com 30% dos elementos, enquanto que na Classe C ficam os 50% restantes.
Para ajudar na compreensão, veja a figura abaixo:
Enfim, independente do método que escolher, o importante é você assegurar que a sua empresa possui uma boa gestão dos recursos físicos e financeiros.
Para que, dessa forma, a quantidade de itens no seu estoque sempre consiga atender as necessidades da sua empresa e para que o seu caixa não saia prejudicado com compras de urgência ou desnecessárias.
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